Foi realizado um estudo com 10.537 idosos para estimar a prevalência e os fatores associados à queda grave na população geriátrica brasileira. A prevalência de queda grave foi de 7,5% (IC95%: 6,7-8,3), e as probabilidades preditas para a ocorrência do evento estão demonstradas na tabela a seguir: *Comorbidades: hipertensão arterial, diabetes, infarto, angina, insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral, câncer, enfisema pulmonar, bronquite crônica, doença pulmonar obstrutiva crônica. **ABVD: Atividades Básicas da Vida Diária ***Uso de bengala, muleta, cadeira de rodas, andador ou qualquer outro equipamento. Adaptado de: Amorim, Juleimar Soares Coelho de et al. Prevalência de queda grave e fatores associados em idosos brasileiros: resultados da Pesquisa Nacional de Saúde, 2013. Ciência & Saúde Coletiva [online]. 2021, v. 26, nº. 01 [Acessado 15 setembro 2022], pp. 185-196. Disponível em: . Os resultados da pesquisa demonstram que:

(alternativa A) (CORRETA) o perfil com maior probabilidade de quedas é representado por mulheres de 80 anos ou mais que possuem comorbidades, alterações do sono, limitações para realização das ABVD e dificuldades de deambulação.
(alternativa B) a significância estatística do perfil com menor probabilidade de ocorrência de queda grave é nula, uma vez que os resultados do IC passam pelo 1, não existindo diferença entre os grupos estudados.
(alternativa C) o exame dos membros inferiores apresentou pouco valor para estimar a probabilidade de ocorrência de queda grave, pois as alterações da marcha não constituíram um fator de risco para quedas no grupo estudado.
(alternativa D) as mulheres representam o grupo com menor probabilidade de ocorrência de queda grave, demonstrando que as alterações do metabolismo de cálcio não representaram um fator de risco para quedas.