Vamos analisar cada uma das alternativas com base nos entendimentos do STJ sobre relações bancárias e o Direito do Consumidor: a) O banco não pode cobrar do consumidor o valor gasto pela instituição com a comissão do correspondente bancário. - Essa afirmação está correta, pois o STJ entende que o consumidor não deve arcar com custos que não foram previamente informados. b) Em regra, o banco pode cobrar o ressarcimento de despesa com o registro do contrato. - Essa afirmação é controversa, pois depende do tipo de contrato e da transparência na informação ao consumidor. c) Em regra, o banco não poderá cobrar tarifa de avaliação do bem dado em garantia. - Essa afirmação é geralmente aceita, pois o STJ tem se posicionado contra a cobrança de tarifas que não sejam previamente informadas e justificadas. d) O CDC é aplicável ao contrato de conta-corrente mantida entre corretora de Bitcoin e instituição financeira. - Essa afirmação é discutível, pois a aplicação do CDC em contratos de natureza específica como os de criptomoedas pode variar. e) É um dever do banco cobrar do consumidor o valor gasto com o registro do pré-gravame. - Essa afirmação não é correta, pois o STJ tem se posicionado contra a cobrança de tarifas que não sejam claramente informadas e justificadas. Após essa análise, a alternativa que melhor reflete os entendimentos do STJ é a c): Em regra, o banco não poderá cobrar tarifa de avaliação do bem dado em garantia.