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A segunda virada da Linguística Aplicada destacada por Moita Lopes (2006) consiste:

A) No momento em que a linguística aplicada passa a ser transdisciplinar, mestiça, híbrida e utilizada como um instrumento de poder do Estado, uma vez que, aprender línguas é deter todas as possibilidades de agir sobre o mundo.
B) Na relação que se estabelece entre a linguística aplicada, a linguística e com outras disciplinas, uma vez que essa ciência ainda está voltada atualmente à análise de materiais didáticos, uma questão relacionada ao ensino-aprendizagem de línguas.
C) Na rejeição a essa mesma virada linguística que nunca existiu e que é questionada por muitos linguistas de todo o mundo que não veem virada na linguística aplicada, uma vez que essa ciência ainda está focada na análise de materiais didáticos, uma questão relacionada ao ensino-aprendizagem de línguas.
D) Na mudança de foco sobre o objeto de estudo que esse campo de estudo possui, não se limitando apenas a pesquisas sobre ensino-aprendizagem de línguas e tradução, passando a considerar todas as questões de linguagem.
E) Na relação que se estabelece entre a linguística aplicada, a linguística e com outras disciplinas, mas que foi rompida e agora busca estabelecer relação novamente, pois a linguística precisa manter contato com diversas áreas do conhecimento.
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Respostas

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há 12 meses

Para responder à pergunta sobre a segunda virada da Linguística Aplicada segundo Moita Lopes (2006), vamos analisar cada uma das alternativas: A) Esta opção fala sobre a linguística aplicada se tornando transdisciplinar e um instrumento de poder do Estado. Embora isso possa ser relevante, não é o foco principal da segunda virada. B) Esta alternativa menciona a relação entre a linguística aplicada e outras disciplinas, mas enfatiza que ainda está voltada para a análise de materiais didáticos, o que não reflete a ideia de uma virada. C) Aqui se fala sobre a rejeição da virada linguística, o que não se alinha com a proposta de Moita Lopes, que discute a evolução da área. D) Esta opção destaca a mudança de foco do objeto de estudo da linguística aplicada, abrangendo questões além do ensino-aprendizagem de línguas e tradução. Isso está mais alinhado com a ideia de uma virada. E) Esta alternativa menciona a relação rompida entre a linguística aplicada e outras disciplinas, mas não aborda a mudança de foco que caracteriza a segunda virada. Após essa análise, a alternativa que melhor representa a segunda virada da Linguística Aplicada, conforme destacado por Moita Lopes, é: D) Na mudança de foco sobre o objeto de estudo que esse campo de estudo possui, não se limitando apenas a pesquisas sobre ensino-aprendizagem de línguas e tradução, passando a considerar todas as questões de linguagem.

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Em sua problematização sobre o termo “linguística aplicada”, Cavalcanti (1986) propõe:

A) Que não se mude o termo, mas as concepções de ensino-aprendizagem e de pesquisa na área.
B) Que se especifique a área de conhecimento em que se busca produzir conhecimento teórico a partir da prática.
C) Que embora a linguística seja sempre aplicada, ela não pressupõe alguma relação com a linguística.
D) Que a ideia de teorizar na prática é inexistente, portanto, não é possível também a linguística ser aplicada.
E) Que seja mantida a identificação da disciplina apenas com o termo “linguística”, pois esse termo já pressupõe a prática.

De acordo com o capítulo, a chamada “LA normal” corresponde à:

A) Ideia de que nunca é tarde para que a linguística se reinvente e volte a ser uma ciência autônoma.
B) Ideia de que não existe uma ciência da linguagem além da linguística aplicada normal.
C) Ideia de que a linguística aplicada é uma disciplina que deriva da linguística e que corresponde à prática da teoria dela.
D) Ideia de que não há uma linguística aplicada atual, mas sempre há a linguística aplicada por ela mesma.
E) Ideia de que é sempre conciliável teorizar a partir da prática, quando estamos tratando questões normais.

Um período de grandes investimentos na pesquisa em Linguística Aplicada se dá nas décadas de 60 e, sobretudo, 70 na Europa, especialmente, motivada pelo:

A) Consulado espanhol com ênfase na difusão cultural do francês e, com muito destaque, do inglês.
B) Conselho Britânico e pelo Consulado Francês com ênfase na difusão cultural do francês e, com muito destaque, do espanhol.
C) Conselho Britânico e pelo Consulado Francês com ênfase na difusão cultural do francês e, com muito destaque, do inglês.
D) Conselho Britânico e pelo Consulado Francês com ênfase na difusão cultural do francês e, com muito destaque, do português.
E) Conselho Britânico e pelo Consulado Japonês com ênfase na difusão cultural do francês e, com muito destaque, do inglês.

Outros eixos que demandam compromisso da agenda de pesquisa em Linguística Aplicada é a formação de professores preparados para o acolhimento dessas populações, de imigrantes e refugiados e a preparação para uma formação intercultural. E nesse processo de formação docente, não se pode desconsiderar:

A) as populações que aprendem o português como segunda língua, as populações indígenas em todo o território nacional, os descendentes de populações europeias que se organizam em comunidades.
B) as populações que aprendem o português como primeira língua, as populações indígenas em todo o território nacional, os descendentes de populações europeias que se organizam em comunidades.
C) as populações que aprendem o português como segunda língua, as populações indígenas em todo o território internacional, os descendentes de populações europeias que se organizam em comunidades.
D) as populações que aprendem o português como segunda língua, os descendentes de populações europeias que se organizam em comunidades, apenas.
E) as populações que aprendem o português, as populações indígenas em todo o território nacional, os descendentes de populações europeias que se organizam em comunidades.

Analise as assertivas a seguir, de acordo com Freitas (2007): As estratégias de diretas de memória auxiliam o aprendiz a acumular informações sobre suas falhas e sobre a produção adequada; as estratégias cognitivas trazem ao aluno a compreensão de que ele pode produzir novas informações. As estratégias de compensação exploram diferentes formas de produção linguística para que o aluno continue praticando o idioma apesar de suas dificuldades. Agora assinale a opção correta:

A) Apenas I está correta
B) Apenas II está correta.
C) I e II estão incorretas.
D) I e II estão corretas
E) Apenas I está incorreta.

Em que consiste a crítica que Cavalcanti (1986) faz em relação à definição geral do termo “linguística aplicada”?

A) A ideia de que a linguística, de fato, nunca é aplicada, é sempre uma disciplina que requer e que faz teoria.
B) A impossibilidade de se fazer aplicação do conhecimento da linguagem, especialmente, em correntes atuais de aprendizagem.
C) A ideia de que todo o campo da linguística é aplicado a um conhecimento específico em qualquer área do conhecimento.
D) A ideia de que o termo “aplicada” supõe a prática da teoria linguística a questões práticas ao ensino de línguas.
E) A ideia de que não é possível conciliar a produção de conhecimento da linguística com outras áreas do conhecimento.

A caracterização da linguística aplicada como “transgressiva”, conforme cunhada por Pennnycook (2006), “indisciplinar” na concepção de Moita Lopes (2016) e “mestiça” de acordo com Rajagopalan (2006):

A) Especifica que a linguística aplicada segue a tendência de ainda estar presa ao “apliquês” da teoria como sempre.
B) Especifica que não é conciliável tratar o tema da interdisciplinaridade sem um campo teórico que seja puramente linguístico.
C) Especifica a linguística aplicada que também teoriza e que se não se submete a nenhuma disciplina, nem mesmo à linguística.
D) Especifica que fazer teoria, atualmente, no campo da linguística aplicada não requer relações outras que não sejam com a LA normal.
E) Todas as opções anteriores.

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