Ed
há 11 meses
Para responder a essa questão, é importante analisar cada uma das alternativas em relação ao manejo clínico de pacientes que podem estar em risco de ressangramento, especialmente em contextos como hemorragias digestivas. Vamos analisar as opções: A) No momento da alta hospitalar, deve-se prescrever betabloqueador não-seletivo para reduzir o risco de ressangramento. - Betabloqueadores não-seletivos são frequentemente utilizados em pacientes com varizes esofágicas, mas a prescrição na alta deve ser avaliada com base na condição clínica do paciente. B) Deve-se administrar terlipressina endovenosa para reduzir o risco de ressangramento. - A terlipressina é utilizada em situações específicas, como em hemorragias por varizes, mas não é uma prática padrão na alta hospitalar. C) Há indicação de administrar ácido tranexâmico e iniciar antibiótico profilático para peritonite bacteriana espontânea. - O ácido tranexâmico é utilizado para controle de sangramentos, e a profilaxia antibiótica é importante em pacientes com risco de peritonite bacteriana espontânea, especialmente em cirróticos. D) O tratamento endoscópico deve ser feito com uso de terapia combinada de hemoclip e injeção de adrenalina. - Essa é uma abordagem comum para o tratamento de varizes, mas não se aplica diretamente ao momento da alta hospitalar. E) Caso o paciente apresente instabilidade hemodinâmica, deve ser feita uma gastrectomia total com reconstrução em Y de Roux. - Essa é uma intervenção cirúrgica muito invasiva e não é uma resposta imediata a instabilidade hemodinâmica em um contexto de ressangramento. Após essa análise, a alternativa que parece mais correta e relevante para o manejo de um paciente em risco de ressangramento, especialmente considerando a profilaxia de infecções, é a opção C: "Há indicação de administrar ácido tranexâmico e iniciar antibiótico profilático para peritonite bacteriana espontânea."
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