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Após realizado todo o ativo arrecadado na falência do empresário individual Pereira Barreto, verificou-se o pagamento de mais de 25% (vinte e cinco por cento) dos créditos quirografários. Diante deste fato, o falido poderá:

A) Requerer a dissolução de sua empresa.
B) Requerer a extinção de suas obrigações.
C) Requerer a recuperação judicial.
D) Requerer a declaração de sua insolvência.
E) Requerer a recuperação extrajudicial.
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CidadaniAtiva

há 11 meses

Respostas

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há 11 meses

Para responder a essa questão, precisamos entender o que acontece após a falência de um empresário individual e o que significa o pagamento de mais de 25% dos créditos quirografários. Quando um empresário individual entra em falência e consegue pagar mais de 25% dos créditos quirografários, isso pode indicar que ele tem a possibilidade de buscar uma recuperação, já que houve uma parte significativa dos débitos quitada. Vamos analisar as alternativas: A) Requerer a dissolução de sua empresa - Isso não é o mais adequado, pois a dissolução ocorre quando não há mais interesse em manter a empresa, e o pagamento de 25% dos créditos pode indicar uma tentativa de recuperação. B) Requerer a extinção de suas obrigações - Isso não é correto, pois a extinção das obrigações não é automática e depende de outros fatores. C) Requerer a recuperação judicial - Essa é uma possibilidade, já que o pagamento de 25% pode indicar que ele está buscando uma forma de reestruturar suas dívidas. D) Requerer a declaração de sua insolvência - Isso não é necessário, pois a falência já implica em insolvência. E) Requerer a recuperação extrajudicial - Essa também é uma possibilidade, mas geralmente é mais comum quando há um acordo com os credores fora do âmbito judicial. Diante disso, a alternativa mais adequada, considerando que ele pode buscar uma forma de recuperação após ter pago uma parte significativa dos créditos, é: C) Requerer a recuperação judicial.

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Uma sociedade empresária requereu a homologação de plano de recuperação extrajudicial que inclui apenas credores quirografários e com garantia real. Na classe dos quirografários, a adesão foi de 63% (sessenta e três por cento) dos créditos atingidos e, na dos credores com garantia real, a adesão foi de 55% (cinquenta e cinco por cento). O juiz indeferiu a petição de homologação. De acordo com as condições para homologação do plano na Lei nº 11.101/2005, assinale a única alternativa correta.

A decisão foi correta, porque o devedor deveria ter apresentado termo de compromisso de obter adesão expressa de credores para atingir o percentual de 3/5 (três quintos) da totalidade dos créditos na classe dos credores com garantia real.
A decisão foi correta, porque o plano de recuperação extrajudicial não poderia ter incluído os credores com garantia real por estarem excluídos por lei dos efeitos de qualquer recuperação.
A decisão não foi correta, porque o plano pode ser homologado por ter obtido, em cada classe, adesão superior ao percentual mínimo (mais de 1/3 dos créditos abrangidos).
A decisão foi correta, porque o devedor não atingiu em nenhuma das classes a adesão de mais de 3/5 (três quintos) de todas as classes de créditos por ele abrangidos.
A decisão não foi correta porque o devedor poderá requerer a homologação de plano de recuperação extrajudicial, uma vez que o plano está assinado por credores que representam mais da metade dos créditos de cada classe nele abrangidos.

Vida Natural Comércio de Frutas Ltda. requereu recuperação judicial e o pedido foi distribuído para uma das Varas Cíveis da comarca de Piracicaba/SP. A distribuição do pedido de recuperação produziu como efeito:

a nomeação, pelo juiz, do administrador judicial dentre os maiores credores da sociedade em recuperação judicial.

o afastamento imediato dos administradores e sócios controladores da sociedade até a deliberação dos credores sobre o plano de recuperação.

a ineficácia objetiva dos atos praticados pela devedora nos 90 (noventa) dias anteriores ao pedido de recuperação judicial.

a suspensão das ações e execuções ajuizadas anteriormente ao pedido em face do devedor por até 180 (cento e oitenta) dias.

a proibição de alienação ou oneração de bens ou direitos do ativo não circulante, salvo evidente utilidade reconhecida pelo juiz, ouvido o Comitê de Credores.


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