Vamos analisar cada uma das alternativas em relação à extraterritorialidade da lei penal brasileira, conforme o que está previsto no Código Penal: (A) Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, os crimes de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil e desde que entre no território nacional, não tenha sido absolvido ou não tenha cumprido pena no estrangeiro. - Esta alternativa está correta, pois o Código Penal prevê a extraterritorialidade para crimes de genocídio. (B) Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, os crimes praticados por brasileiro, ainda que absolvido ou condenado o agente no estrangeiro. - Esta alternativa não está correta, pois a lei brasileira não se aplica a crimes praticados por brasileiros no exterior se o agente já tiver sido absolvido ou condenado. (C) Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, os crimes praticados contra a Administração Pública por quem está a seu serviço, ainda que absolvido ou condenado o agente no estrangeiro. - Esta alternativa também não está correta, pois a extraterritorialidade não se aplica se o agente já tiver sido absolvido ou condenado. (D) Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, os crimes contra a vida ou a liberdade do Presidente da República, desde que o agente entre no território nacional, não tenha sido absolvido ou não tenha cumprido pena no estrangeiro e o fato também seja punível no país em que foi praticado. - Esta alternativa está correta, pois abrange as condições para a extraterritorialidade. (E) A pena cumprida no estrangeiro não interfere na pena imposta no Brasil pelo mesmo crime. - Esta alternativa não está correta, pois a pena cumprida no exterior pode ser considerada na aplicação da pena no Brasil. Portanto, as alternativas corretas são (A) e (D). Se você precisa de apenas uma resposta, a mais direta e específica sobre a extraterritorialidade da lei penal seria a alternativa (A).