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Saúde do Idoso

Colégio Objetivo
Homem de 79 anos, viúvo há 6 meses, portador de DM e HAS, mora com o filho e 2 netos. Na consulta ambulatorial, referiu estar incomodado, pois dorme às seis da tarde e acorda às três da manhã. Apresentou episódios de queda associados à hipoglicemia. Não janta e sua última refeição é um pequeno lanche às dezesseis horas. Deseja um medicamento para dormir mais e esquecer sua tristeza pelas perdas da vida. A indicação de um fármaco demanda do médico alguns questionamentos, como por exemplo, avaliar se a medicação pode modificar o curso clínico do problema. Neste caso, a conduta mais adequada é:

a) Indicar tranquilizantes para melhorar o transtorno de ansiedade
b) Prescrever um benzodiazepínico para insônia em notificação da receita especial
c) Orientar sobre os efeitos dos medicamentos e escolher um esquema mais simples possível, em uma relação de vínculo e confiança
d) Escolher um fármaco sobre o qual possui maior experiência e conhecimento das orientações de posologia e via de administração
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idosossaudaveis

ano passado

Respostas

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ano passado

Analisando o caso apresentado, temos um homem idoso com várias condições de saúde, incluindo diabetes mellitus (DM) e hipertensão arterial sistêmica (HAS), além de um histórico recente de luto e insônia. A escolha do tratamento deve levar em consideração a complexidade do quadro clínico e a necessidade de um manejo cuidadoso. Vamos analisar as alternativas: a) Indicar tranquilizantes para melhorar o transtorno de ansiedade - Embora possa ajudar, não aborda diretamente a insônia e pode não ser a melhor opção para um paciente idoso. b) Prescrever um benzodiazepínico para insônia em notificação da receita especial - Benzodiazepínicos podem ser eficazes, mas têm riscos significativos em idosos, como quedas e confusão. c) Orientar sobre os efeitos dos medicamentos e escolher um esquema mais simples possível, em uma relação de vínculo e confiança - Esta opção é a mais adequada, pois prioriza a educação do paciente, a simplicidade do tratamento e a construção de uma relação de confiança, além de considerar a complexidade do quadro clínico. d) Escolher um fármaco sobre o qual possui maior experiência e conhecimento das orientações de posologia e via de administração - Embora a experiência do médico seja importante, essa opção não considera as necessidades específicas do paciente e a complexidade do seu estado. Diante disso, a conduta mais adequada é: c) Orientar sobre os efeitos dos medicamentos e escolher um esquema mais simples possível, em uma relação de vínculo e confiança.

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