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Ao analisar a situação educacional do Brasil, no século XVIII, o historiador José Murilo de Carvalho, assim se expressou: No Brasil, a educação antes de Pombal estava exclusivamente nas mãos dos jesuítas. Após sua expulsão, o Estado criou as aulas régias, cujos professores nomeava diretamente. As aulas limitavam-se às primeiras noções de latim, grego, filosofia, geografia, gramática, retórica, matemática e deveriam ser custeadas pelo imposto então criado, o subsídio literário. Mas o sistema não funcionou a contento, pois o subsídio ou não era cobrado adequadamente, ou era desviado para Portugal, os melhores professores não permaneciam no posto por causa dos baixos salários e, de qualquer maneira, o número de aulas era ridiculamente pequeno frente às necessidades da colônia (Carvalho, 2003). Do que foi dito, pode-se concluir que:

a. A reforma educacional empreendida por Pombal conseguiu modernizar a educação na colônia.
b. Com a reforma educacional, Pombal pôs fim ao monopólio que os jesuítas exerciam no campo da educação.
c. As aulas régias que substituíram os estudos regulares ministrados pelos jesuítas conseguiram melhorar a qualidade do ensino ministrado na colônia.
d. O currículo escolar implantado com as reformas de Pombal era adequado às necessidades educacionais da colônia.
e. A reforma educacional empreendida por Pombal tornou o currículo escolar mais científico, substituindo as humanidades pelas ciências naturais.
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EducacaoHistorica

há 11 meses

Respostas

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há 11 meses

Vamos analisar cada uma das alternativas: a. A reforma educacional empreendida por Pombal conseguiu modernizar a educação na colônia. Falso, segundo o texto, o sistema não funcionou adequadamente e não atendeu às necessidades da colônia. b. Com a reforma educacional, Pombal pôs fim ao monopólio que os jesuítas exerciam no campo da educação. Verdadeiro, a expulsão dos jesuítas e a criação das aulas régias indicam que houve uma mudança no controle da educação. c. As aulas régias que substituíram os estudos regulares ministrados pelos jesuítas conseguiram melhorar a qualidade do ensino ministrado na colônia. Falso, o texto menciona que o sistema não funcionou a contento e que a qualidade do ensino não melhorou. d. O currículo escolar implantado com as reformas de Pombal era adequado às necessidades educacionais da colônia. Falso, o texto sugere que o número de aulas era ridiculamente pequeno frente às necessidades da colônia. e. A reforma educacional empreendida por Pombal tornou o currículo escolar mais científico, substituindo as humanidades pelas ciências naturais. Falso, o texto não menciona essa substituição e indica que o currículo era limitado. Com base na análise, a única alternativa verdadeira é: b. Com a reforma educacional, Pombal pôs fim ao monopólio que os jesuítas exerciam no campo da educação.

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O Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova foi publicado em 1932 e assinado por 26 educadores brasileiros, entre eles Anísio Teixeira, Fernando de Azevedo e Lourenço Filho. Nos trechos a seguir, aparecem algumas de suas principais idéias. Mas, do direito de cada indivíduo à sua educação integral, decorre logicamente para o Estado que o reconhece e o proclama, o dever de considerar a educação, na variedade de seus graus e manifestações, como uma função social e eminentemente pública, que ele é chamado a realizar, com a cooperação de todas as instituições sociais. A consciência desses princípios fundamentais da laicidade, gratuidade e obrigatoriedade, consagrados na legislação universal, já penetrou profundamente os espíritos, como condições essenciais à organização de um regime escolar, lançado, em harmonia com os direitos do indivíduo, sobre as bases da unificação do ensino, com todas as suas consequências. Com base nesses trechos, conclui-se que, em seu contexto histórico, o Manifesto era:

Com base nesses trechos, conclui-se que, em seu contexto histórico, o Manifesto era:
1. inovador, pois compreendia a educação como um direito social
2. conservador, na medida em que entendia a educação pública como privilégio
3. libertário, pois pregava o fim do Estado.
4. elitista, porque pregava a dualidade do sistema de ensino.
5. autoritário, já que defendia a obrigatoriedade escola

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