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(Procurador de Contas TCE/ES – CESPE – 2009) A respeito da invalidação dos atos processuais, assinale a opção correta.
A) A ação de nulidade do ato processual denominada pela doutrina querela nullitatis se diferencia da ação rescisória pelo prazo de ajuizamento, embora ambas as ações se dirijam ao tribunal.
B) A coisa julgada material não atinge a invalidade do ato processual das partes, de modo que resta aberta a via da ação rescisória para aquele que tenha ficado prejudicado por qualquer invalidade não examinada.
C) Antes de encerrado o procedimento de primeiro grau, é sempre possível, por simples petição, pedir a anulação de ato processual inválido do juiz.
D) Nada impede que a parte aponte uma invalidade de ato processual do juiz via simples petição, o que não obstará eventual preclusão do seu direito de voltar a fazê-lo por meio próprio.
E) Os atos processuais dos auxiliares da justiça são invalidáveis, de ofício ou a pedido, nos próprios autos, sem que se faça necessário, ou seja possível, requerer tal providência via ação autônoma.
A: incorreta.
B: incorreta.
C: incorreta.
D: correta.
E: incorreta.
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Vamos analisar cada uma das alternativas para identificar a correta sobre a invalidação dos atos processuais: A) A ação de nulidade do ato processual denominada pela doutrina querela nullitatis se diferencia da ação rescisória pelo prazo de ajuizamento, embora ambas as ações se dirijam ao tribunal. - Esta afirmação é incorreta, pois a querela nullitatis é uma ação que visa a nulidade de atos processuais, mas não se limita apenas ao prazo de ajuizamento. B) A coisa julgada material não atinge a invalidade do ato processual das partes, de modo que resta aberta a via da ação rescisória para aquele que tenha ficado prejudicado por qualquer invalidade não examinada. - Esta alternativa também é incorreta, pois a coisa julgada material pode sim ter efeitos sobre a invalidade de atos processuais. C) Antes de encerrado o procedimento de primeiro grau, é sempre possível, por simples petição, pedir a anulação de ato processual inválido do juiz. - Esta afirmação é incorreta, pois a possibilidade de anulação de atos processuais não é absoluta e depende de circunstâncias específicas. D) Nada impede que a parte aponte uma invalidade de ato processual do juiz via simples petição, o que não obstará eventual preclusão do seu direito de voltar a fazê-lo por meio próprio. - Esta alternativa é correta, pois a parte pode sim apontar a invalidade de um ato processual por meio de petição, e isso não impede que ela utilize outros meios para questionar a invalidade posteriormente. E) Os atos processuais dos auxiliares da justiça são invalidáveis, de ofício ou a pedido, nos próprios autos, sem que se faça necessário, ou seja possível, requerer tal providência via ação autônoma. - Esta afirmação é incorreta, pois a invalidade de atos processuais dos auxiliares da justiça pode sim exigir uma ação autônoma em certos casos. Portanto, a alternativa correta é: D) Nada impede que a parte aponte uma invalidade de ato processual do juiz via simples petição, o que não obstará eventual preclusão do seu direito de voltar a fazê-lo por meio próprio.

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(Analista – TRT/10ª – 2013 – CESPE) Com relação aos atos processuais no âmbito do processo civil, julgue os itens subsequentes. (1) A extinção, por decurso de prazo, do direito de praticar o ato deve ser declarada judicialmente. (2) A citação daquele réu cujo primo faleceu só pode ser realizada dez dias após o falecimento. (3) Incumbe ao oficial de justiça procurar o réu para realizar a citação, sendo o endereço da petição inicial meramente indicativo. (4) No sistema de nulidades dos atos processuais, adota-se o princípio do pas de nullité sans grief. (5) Na fixação dos prazos judiciais, o magistrado deve sempre considerar a complexidade da causa e do ato a ser realizado.

1: incorreto, pois independe de decisão judicial (art. 183, CPC);
2: incorreto pois o artigo 217, II, do CPC estabelece a impossibilidade de citação até o 7º dia após o falecimento;
3: Correto, pois a citação será feita onde se encontre o réu (art. 216, CPC);
4: correto. O Brasil, assim como o direito Francês adota o princípio da não decretação da nulidade diante da ausência de prejuízo (art. 250, parágrafo único do CPC);
5: Apesar de o gabarito asseverar como incorreta a questão está correta conforme artigo 177, parte final, do CPC.

(Analista – TRT/1ª – 2008 – CESPE) Acerca da disciplina legal das intimações, julgue os itens a seguir. I. As intimações nas capitais dos estados e no DF serão consideradas realizadas pela só publicação dos atos no órgão oficial, desde que desta constem os nomes das partes e de seus advogados. II. Nas comarcas em que não houver órgão de publicação dos atos oficiais, competirá ao escrivão intimar as partes por meio de seus advogados, pessoalmente ou, conforme o local de domicílio, por carta registrada com aviso de recebimento. III. No caso de a carta com aviso de recebimento retornar com a informação de que foi frustrada a diligência, ocorrerá nova intimação, feita por oficial de justiça. IV. Na intimação por carta registrada com aviso de recebimento, o prazo começa a correr na data em que a parte efetivamente recebeu a intimação. V. Tem-se a parte como intimada da sentença se esta foi proferida durante a audiência em que esteve ausente a parte, apesar de regularmente intimada para a audiência.

I: correta (art. 236 do CPC);
II: correta (art. 237 do CPC);
III: correta (art. 239 do CPC);
IV: incorreta (art. 241, I, do CPC);
V: correta (art. 242, I, do CPC).

(Analista – TJ/ES – 2011 – CESPE) Com relação aos atos processuais, seus prazos e sua comunicação, julgue os itens subsequentes. (1) A superveniência de férias suspende o curso do prazo dos atos processuais, ou seja, o prazo recomeçará a correr integralmente do primeiro dia útil seguinte ao termo de férias. (2) Para a validade do processo, é indispensável a intimação inicial do réu, a qual, mesmo ordenada por juiz incompetente, tornará prevento o juízo e interromperá a prescrição. (3) Em regra, os atos processuais são públicos e dependem de forma determinada para reputarem-se válidos.

1: errado. O prazo recomeça a correr pelo tempo que faltava, já que a superveniência de férias é hipótese de suspensão e não de interrupção dos prazos processuais (art. 179 do CPC);
2: errado. É indispensável a citação válida do réu e não a sua intimação (art. 219, caput, do CPC). É a citação válida e não a sua intimação que se consubstancia como pressuposto de validade processual;
3: errado, visto que os atos processuais, salvo quando a lei expressamente exigir, não dependem de forma determinada (art. 154, caput, do CPC).

(Analista – TJ/AP – 2008 – CESPE) Quanto à forma dos atos processuais, julgue os itens seguintes. (1) O uso de sistemas de transmissão magnética de dados, do tipo fax ou outros similares, é autorizado para a prática de atos processuais que dependam de petição. Considerar-se-á tempestivamente cumprido o ato sempre que a mensagem fac-similar chegar ao órgão judicial dentro do prazo legal, incumbindo a apresentar o original da petição em juízo, necessariamente, até cinco dias da data de seu término. (2) O processo civil brasileiro rege-se pela instrumentalidade das formas, princípio segundo o qual consideram-se válidos os atos que cumprem a sua finalidade essencial, mesmo que realizados de forma diversa da estabelecida em lei. (3) No intuito de preservar a intimidade das partes e de respeitar o interesse público que justifica o segredo de justiça, considera-se válida a publicação em que os litigantes e seus advogados são indicados abreviadamente apenas pelas iniciais dos nomes. (4) Não é permitido ao advogado examinar quaisquer autos se não juntar o devido instrumento procuratório. (5) A desistência da ação pelo autor provoca imediata extinção do feito sem julgamento do mérito, independentemente de homologação judicial, uma vez que o juiz não pode opor-se à desistência manifestada pelo autor.

1: arts. 1º e 2º da Lei 9.800/99;
2: a alternativa está correta, de fato, o princípio da instrumentalidade das formas, presente no processo civil brasileiro, consiste no aproveitamento dos atos processuais, quando, realizados de uma determinada forma, ainda que não sendo aquela prescrita em lei, tenham atingido sua finalidade e não causem prejuízo a qualquer das partes ou ao interesse público;
3: apenas o nome das partes poderá ser abreviado, não dos advogados;
4: art. 40, I, do CPC;
5: art. 158, p. único, do CPC.

(Analista – TJ/RJ – 2008 – CESPE) Ainda quanto aos atos proces- suais, assinale a opção correta. (A) É nulo o ato processual quando praticado sem a observância da forma determinada em lei, ainda que tenha alcançado a sua finalidade. (B) Na hipótese de nulidade absoluta do ato processual, a parte prejudicada deverá, sob pena de preclusão, arguir a nulidade na primeira oportunidade em que lhe couber falar nos autos. (C) A distribuição dos processos por dependência, sempre autorizada pelo juiz distribuidor, será cabível em caso de continência e conexão com outra causa já ajuizada, de reconvenção, de intervenção de terceiro, e quando, tendo havido desistência, o pedido for reiterado, mesmo que em litisconsórcio com outros autores. (D) A publicidade dos atos processuais é um dos princípios fundamentais do processo. Qualquer restrição ou limitação a essa garantia constitucional acarreta a nulidade do ato pra- ticado. Por isso, as audiências se realizam a portas abertas, com acesso franqueado ao público, independentemente da matéria discutida no processo. (E) Nos atos processuais complexos, a nulidade de uma parte do ato não prejudicará as outras que dela sejam indepen- dentes. A: art. 244 do CPC; B: art. 245, parágrafo único, do CPC; C: art. 253 do CPC; D: art. 444 do CPC; E: art. 248 do CPC. Gabarito “E”

(Analista – TJ/RJ – 2008 – CESPE) Assinale a opção correta, com relação aos prazos dos atos processuais. (A) Quando o juiz não estabelecer prazo para o cumprimento de determinado ato processual, aplica-se a regra do prazo ordinário de 48 horas. (B) Nos feriados, nas férias forenses ou fora de horário legal, não se praticarão atos processuais, salvo no caso de citação e intimação; e ainda em caráter excepcional em razão da notória urgência e para evitar graves riscos de prejuízos e outras medidas, tais como penhora, arresto, sequestro e abertura de testamento. (C) Se o ato processual for daqueles que se pratica por meio de petição, a parte terá de protocolar a petição em dia útil e dentro do horário legal, ou seja, até as vinte horas do último dia do prazo, prorrogando-se, no entanto, para o dia seguinte, e no horário do expediente bancário, o reco- lhimento das custas processuais. (D) O prazo peremptório é aquele que, embora fixado na lei, admite ampliação pelo juiz ou modificação por convenção das partes, desde que requerida antes do vencimento do prazo e fundamentada em motivo legítimo. (E) Os prazos processuais são contínuos e contados com exclusão do dia do começo e do vencimento, impedindo-se, assim, a redução do prazo legal. Se a intimação for feita por meio da imprensa e a publicação ocorrer no sábado, o termo inicial da contagem do prazo ocorrerá no primeiro dia útil, ou seja, na segunda-feira. A: art. 185 do CPC; B: arts. 172 e 173 do CPC; C: art. 172, § 3º, do CPC; D: art. 182 do CPC; E: art. 184 do CPC. Gabarito “B”

(OAB - CESPE – 2010.1) Com relação aos atos processuais, assinale a opção correta. (A) Comparecendo o réu apenas para arguir a nulidade da citação e sendo esta decretada, será considerada feita a citação na data em que for juntado aos autos o mandado de nova citação, devidamente cumprido, com os requisitos legais. (B) São requisitos da citação por edital, entre outros, a determi- nação, pelo juiz, do prazo, que variará entre vinte e quarenta dias, a partir da data da primeira publicação. (C) Tratando-se de ações de estado, a citação será feita pelo correio, nas localidades atendidas pela entrega domiciliar de correspondência. (D) Para a fixação do termo inicial da contagem de prazo pro- cessual, se a comunicação for feita por edital, o prazo para a prática do ato processual terá início a partir do termo final do prazo previsto no próprio edital para aperfeiçoamento da citação. A: incorreta, se o réu alega a nulidade de citação, não há necessidade de uma nova citação, mas sim da devolução do prazo para defesa - que se contará a partir da intimação da decisão do juiz nesse sentido (art. 214, § 2º, do CPC); B: incorreta, o prazo será de vinte a sessenta dias (art. 232, IV, do CPC) – alternativa muito ruim, envolve simplesmente decorar um prazo; C: incorreta, não cabe citação por correio nas ações de estado (art. 222, “a”, do CPC); D: correta, art. 241 do CPC. Gabarito “D”

(OAB - CESPE – 2009.3) Assinale a opção correta acerca dos prazos processuais. (A) Havendo litisconsortes ativos com diferentes procuradores, o prazo em dobro previsto no art. 191 do CPC aplica-se também ao réu que não se encontre em situação de litis- consórcio com diferentes procuradores. (B) Para a prorrogação dos prazos processuais peremptórios, em qualquer hipótese, é suficiente a concordância das partes, com a correspondente aceitação do juiz. (C) A contestação apresentada antes de vencido o prazo pode ser aditada até o último dia do prazo que lhe restar. (D) Em ação proposta contra um réu apenas, nula a citação, poderá o autor emendar a inicial para modificar o pedido ou a causa de pedir, independentemente do consentimento do réu, desde que a emenda se opere até o momento da nova citação. A: incorreta, só há prazo em dobro aos litisconsortes com diferentes procuradores (art. 191 do CPC), aqui não há que se falar em violação à igualdade, visto que se está tratando desigualmente os desiguais; B: incorreta, são prazos peremptórios exatamente os que não podem ser alterados (art. 182 do CPC); C: incorreta, uma vez apresentada a contestação, não cabe mais qualquer aditamento, por força da preclusão consumativa; D: correta, como a citação é nula, deve-se considerar que ainda não foi realizada – hipótese em que cabe o aditamento da inicial (art. 264 do CPC). Gabarito “D”

(OAB - CESPE – 2009.1) Assinale a opção correta a respeito dos atos processuais. (A) Caso tenha sido realizada a citação do réu durante as férias forenses, o prazo para se contestar a ação só começará a correr no primeiro dia útil seguinte às férias. (B) A citação somente pode ser realizada em dias úteis. (C) O prazo estabelecido pelo juiz é interrompido nos feriados. (D) O prazo para oferecimento da contestação, em comarca de fácil transporte, poderá ser prorrogado, desde que autor e réu, de comum acordo, o requeiram, antes do vencimento do prazo. A: correta, art. 173, parágrafo único, do CPC (cabe lembrar que após a EC 45/2004 só existem férias forenses nos Tribunais Superiores); B: incorreta, havendo autorização, pode ser realizada aos domingos e feriados (art. 172, § 2º, do CPC); C: incorreta, o prazo é prorrogado nos feriados (art. 178 do CPC); D: incorreta, os prazos peremptórios não podem ser alterados por vontade das partes; em comarcas de difícil acesso, pode ser alterado pelo juiz (art. 182 do CPC). Gabarito “A”

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