5) Ao discorrer sobre o esporte e a passagem das “práticas corporais” para a institucionalização ocorrida a partir da primeira metade do século XIX e XX, segundo Marchi Júnior (2016, p.48) “[c]om o passar dos anos, essa prática foi se ressignificando e adquirindo novos contornos num efetivo processo de expansão e internacionalização. As modalidades esportivas foram se multiplicando e, em alguns casos, se desdobrando em derivações das práticas originais; o número de praticantes cresce vertiginosamente criando-se um contingente demarcatório de amadores e profissionais. Esse “modus operandi (grifo no original) da sociedade atual” (Júnior, W.M., 2016, p.52), permite uma “leitura ampliada” do esporte, “que na contemporaneidade tem se popularizado globalmente e redimensionado seu sentido pelas lógicas contextuais dos processos de mercantilização, profissionalização e espetacularização (Júnior, W.M., 2016, p. 58). Ainda sobre essa abordagem, porém recorrendo a Tubino (1998), percebemos que as transformações sociais que impactaram no esporte moderno podem ser interpretadas sob o referencial de três paradigmas (anote a alternativa correta):

a) O paradigma do esporte educacional (praticado dentro e fora da escola pela perspectiva educacional); o paradigma do esporte de rendimento (e a busca pelo alto desempenho) e o paradigma do esporte de participação (entendido como manifestação do lazer).
b) O paradigma do ideário olímpico (romantismo e a intocabilidade do amadorismo); o paradigma do uso político (e o chauvinismo da vitória) e o paradigma do direito de todas as práticas esportivas (com o crescente interesse da mídia, especialização, profissionalização e espetacularização esportiva).
c) O paradigma da formação esportiva (voltada aos aspectos educacionais e de formação para o esporte); o paradigma da excelência esportiva (perspectivado pelo alto rendimento) e o paradigma do esporte para a vida toda (perspectivado no lazer).
d) Nenhuma das alternativas anteriores.