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Carlene intentou determinada demanda em face de Otávio, que, regularmente citado, aduziu em contestação que a autora não havia observado o prazo decadencial, o qual, na ótica do réu-contestante, era de três anos. O juiz da causa, concluindo, equivocadamente, que o prazo da decadência era o trienal, em vez do quinquenal, como previsto na lei civil, acabou por acolher a tese defensiva, pondo fim à fase cognitiva do procedimento. Por lapso de seu advogado, Carlene perdeu o prazo para interpor recurso, assim permitindo que a sentença transitasse em julgado. Três meses depois disso, procurou ela a Defensoria Pública, solicitando orientação jurídica. A medida judicial adequada para se lograr a desconstituição da sentença proferida em desfavor de Carlene é:

c) querela nullitatis;
b) ação rescisória;
e) Habeas Corpus.
a) mandado de segurança;
d) reclamação;
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ano passado

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ano passado

Para resolver essa questão, precisamos entender o contexto jurídico apresentado. Carlene perdeu o prazo para interpor recurso devido a um erro de seu advogado, e a sentença transitou em julgado. Agora, ela busca uma medida judicial para desconstituir essa sentença. Vamos analisar as opções: a) Mandado de segurança - É um remédio constitucional que visa proteger o direito líquido e certo, mas não é adequado para desconstituir uma sentença já transitada em julgado. b) Ação rescisória - É a medida adequada para desconstituir uma sentença transitada em julgado, desde que se tenha um fundamento legal para isso, como erro de fato ou violação de norma. c) Querela nullitatis - É um meio de atacar a nulidade de um ato processual, mas não é a medida mais comum para desconstituir uma sentença. d) Reclamação - É utilizada para preservar a competência do tribunal ou garantir a autoridade de suas decisões, mas não é o meio adequado para desconstituir uma sentença. e) Habeas Corpus - É um remédio constitucional que protege a liberdade de locomoção, não se aplicando ao caso em questão. Diante da análise, a medida judicial adequada para que Carlene consiga desconstituir a sentença proferida em desfavor dela é: b) ação rescisória.

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Ao estudar o art. 932, CPC percebemos que o relator pode julgar monocraticamente um processo, em clara exceção ao princípio do colegiado. Neste caso, em relação ao recurso, o relator pode não conhecer do recurso; negar seguimento ao recurso; dar provimento ao recurso. Assim, em quais situações o relator poderá dar provimento ao recurso?

O relator poderá dar provimento ao recurso depois de facultada a apresentação de contrarrazões, se a decisão recorrida for inadmissível.
O relator poderá dar provimento ao recurso depois de facultada a apresentação de contrarrazões, se a decisão recorrida for contrária a recursos repetitivos julgados pelos Tribunais Estaduais de todo o país.
O relator poderá dar provimento ao recurso depois de facultada a apresentação de contrarrazões, se a decisão recorrida for contrária a súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal.
O relator poderá dar provimento ao recurso independentemente de intimação para apresentação de contrarrazões, se a decisão recorrida for contrária a súmulas do STF e do STJ.
O relator poderá dar provimento ao recurso depois de facultada a apresentação de contrarrazões, se a decisão recorrida for contrária a súmulas de qualquer tribunal, uma vez que a uniformização deve ser em todo o país.
a) Apenas a afirmativa I está correta.
b) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
c) Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas.
d) Apenas as afirmativas III, IV e V estão corretas.
e) Todas as afirmativas estão corretas.

Considere as assertivas a seguir a respeito da apreciação e julgamento de Recurso Extraordinário e de Recurso Especial. I. Admitido o recurso extraordinário ou o recurso especial por um fundamento, não se devolve ao Tribunal Superior o conhecimento dos demais fundamentos para solução do capítulo impugnado. II. Se o Supremo Tribunal Federal considerar como reflexa a ofensa à Constituição afirmada no recurso extraordinário, por pressupor a revisão da interpretação de lei federal ou de tratado, remetê-lo-á ao Superior Tribunal de Justiça para julgamento como recurso especial. III. Se o relator, no Superior Tribunal de Justiça, entender que o recurso especial versa sobre questão constitucional, deverá conceder prazo de quinze dias para que o recorrente demonstre a existência de repercussão geral e se manifeste sobre a questão constitucional. IV. O Supremo Tribunal Federal, em decisão apenas recorrível por agravo interno, não conhecerá de recurso extraordinário quando a questão constitucional versada não tiver repercussão geral. V. O relator poderá solicitar ou admitir manifestação de pessoas, órgãos ou entidades com interesse na controvérsia, considerada a relevância da matéria e fixar data para, em audiência pública, ouvir depoimentos de pessoas com experiência e conhecimento na matéria, com a finalidade de instruir o procedimento. É correto o que se afirma APENAS em: I, II e V II, III e V III e IV II e IV I, III e V

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