Ed
ano passado
Para responder a essa questão, é importante considerar a natureza da pobreza e o papel das ONGs no contexto social. A pobreza é um fenômeno complexo e multifacetado, muitas vezes enraizado em estruturas sociais e econômicas. Analisando as alternativas: a) Sim, o assistente social, quando inserido em uma ONG que milita, que capta recursos, que realmente esteja comprometida, consegue colocar fim à pobreza. - Essa afirmação é otimista, mas ignora a complexidade estrutural da pobreza. b) Não, a pobreza é estrutural no capitalismo e esse sistema econômico se reproduz na pobreza. Dessa forma, não há fim para a pobreza no capitalismo. - Esta alternativa reconhece a natureza estrutural da pobreza, o que é uma análise crítica válida. c) Depende. Se a ONG tiver muitos recursos, parcerias com o setor público e com o setor privado, pode sim acabar com a pobreza. Do contrário, sua ação é limitada. - Embora a disponibilidade de recursos e parcerias possa aumentar a eficácia de uma ONG, isso não garante o fim da pobreza. d) Sim, desde que a ONG saiba usar corretamente a instrumentalidade em Serviço Social é perfeitamente possível acabar com a pobreza, pois esse é o objetivo do assistente social. - Essa opção é idealista e não considera as limitações estruturais. e) Depende da ONG. Se for uma ONG que tem uma militância em relação à pobreza, pode sim. Mas há ONGs com outros projetos, como meio ambiente, educação, violência, etc. - Essa alternativa reconhece a diversidade de ONGs e seus focos de atuação, mas não aborda diretamente a questão do fim da pobreza. A alternativa que melhor reflete uma análise crítica e realista sobre a pobreza e o papel das ONGs é a b) Não, a pobreza é estrutural no capitalismo e esse sistema econômico se reproduz na pobreza. Dessa forma, não há fim para a pobreza no capitalismo.