Para responder a essa questão, precisamos entender a concepção dinâmica de avaliação proposta por Mendes e Vasconcellos. Essa abordagem vê a avaliação como um instrumento de transformação da prática pedagógica, o que implica que a avaliação deve ser um processo contínuo e formativo, que contribui para o aprendizado dos alunos. Vamos analisar as alternativas: A) considerar os “erros” dos estudantes, para reorientar os processos de ensino e de aprendizagem. - Esta opção está alinhada com a ideia de que a avaliação deve ajudar a entender onde os alunos estão errando para melhorar o ensino. B) mensurar os resultados, sendo considerada como etapa final do processo de aprendizagem. - Essa visão é mais tradicional e não se encaixa na concepção dinâmica, que vê a avaliação como um processo contínuo. C) legitimar uma aprendizagem voltada à reprodução social, enfatizando os aspectos técnicos. - Essa opção não reflete a ideia de transformação e melhoria da prática pedagógica. D) deixar que as avaliações em larga escala façam as devidas atribuições de notas aos estudantes. - Essa abordagem é contrária à ideia de avaliação formativa e contínua. E) iniciar o trabalho em sala de aula a partir da linearidade dos programas estabelecidos. - Essa opção sugere uma abordagem rígida, que não se alinha com a flexibilidade da concepção dinâmica. Diante dessa análise, a alternativa que melhor representa a concepção dinâmica de avaliação, que busca reorientar os processos de ensino e aprendizagem a partir dos erros dos estudantes, é: A) considerar os “erros” dos estudantes, para reorientar os processos de ensino e de aprendizagem.