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Uma denominação bastante utilizada pelos teóricos da AD francesa é a interdiscursividade/interdiscurso, que não deixa de apresentar semelhança ou até mesmo significar a mesma relação de memória discursiva. O discurso se constitui pelo interdiscurso e pelo intradiscurso. Acerca dos desses dois conceitos, pode-se afirmar que:
enquanto o intradiscurso corresponde ao campo associado da enunciação vigente, o interdiscurso equivale ao discurso singular que é formado nessa enunciação.
interdiscurso é a relação da materialidade linguística com o próprio discurso, isto é, o discurso singular que é formado pela enunciação.
enquanto o intradiscurso diz respeito à relação entre o discurso da enunciação vigente com outro fora dele, o interdiscurso equivale ao discurso singular que é formado nessa enunciação.
intradiscurso equivale à memória discursiva, constitutivo do próprio discurso da enunciação vigente.
enquanto o interdiscurso diz respeito à relação entre o discurso da enunciação vigente com outro exterior, o intradiscurso equivale ao discurso singular que é formado nessa enunciação.
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há 8 meses

Vamos analisar as opções apresentadas em relação aos conceitos de interdiscurso e intradiscurso: 1. "enquanto o intradiscurso corresponde ao campo associado da enunciação vigente, o interdiscurso equivale ao discurso singular que é formado nessa enunciação." - Esta definição não está correta, pois confunde os conceitos. 2. "interdiscurso é a relação da materialidade linguística com o próprio discurso, isto é, o discurso singular que é formado pela enunciação." - Esta opção não reflete corretamente a definição de interdiscurso. 3. "enquanto o intradiscurso diz respeito à relação entre o discurso da enunciação vigente com outro fora dele, o interdiscurso equivale ao discurso singular que é formado nessa enunciação." - Esta opção inverte os conceitos, pois o interdiscurso se relaciona com o que está fora da enunciação. 4. "intradiscurso equivale à memória discursiva, constitutivo do próprio discurso da enunciação vigente." - Esta opção é parcialmente correta, mas não aborda a relação entre os dois conceitos. 5. "enquanto o interdiscurso diz respeito à relação entre o discurso da enunciação vigente com outro exterior, o intradiscurso equivale ao discurso singular que é formado nessa enunciação." - Esta opção está correta, pois define bem a relação entre interdiscurso e intradiscurso. Portanto, a alternativa correta é: "enquanto o interdiscurso diz respeito à relação entre o discurso da enunciação vigente com outro exterior, o intradiscurso equivale ao discurso singular que é formado nessa enunciação."

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Um dos avanços da teoria de Michel Pêcheux após a fundação da AD francesa é sem dúvida, a inserção da formação discursiva à sua teoria. Sobre esse conceito, é correto depreender-se que:
A noção de condição de possibilidade de Foucault é essencial para Pêcheux formular a noção de formação discursiva.
A noção de memória discursiva de Courtine é essencial para Pêcheux formular a noção de formação discursiva.
Embora Pêcheux e Foucault apresente pontos em comum em suas teorias, formação discursiva é formulada exclusivamente por Pêcheux no seu empreendimento.
Pêcheux recorre à formulação inicial de Courtine, acrescentando a formação ideológica.
Pêcheux recorre à formulação inicial de Foucault, acrescentando a formação ideológica.

No que concerne às formulações/denominações empregadas por Michel Foucault e de Michel Pêcheux, relacione as colunas e assinale a alternativa correta: ( F ) Michel Foucault ( P ) Michel Pêcheux ( ) Condições de produção do discurso ( ) Campo associado ( ) Elaboração de formação discursiva ( ) Memória discursiva e interdiscurso ( ) Formação discursiva a partir da ideologia ( ) Condições de possibilidade do discurso A sequência correta, de cima para baixo, é:
F – P – F – P – F – P
P – P – F – F – F – P
P – P – P – F – F – F
P – F – F – P – P – F
F – P – F – P – P – F

Sobre as três épocas de Michel Pêcheux, relacione as colunas e assinale a alternativa correta: (1) AD-1 (2) AD-2 (3) AD-3 ( ) A formação discursiva recebe atenção. ( ) Os discursos e os sujeitos são tidos como homogêneos. ( ) A heterogeneidade ganha força, devido à interdiscursividade. ( ) O sujeito é tomado como fonte de seu dizer. ( ) Interdiscurso e intradiscurso como identidade do discurso. A sequência correta (de cima para baixo) é:
3 – 1 – 2 – 3 – 2
X 2 – 1 – 3 – 1 – 3
3 – 2 – 1 – 2 – 1
2 – 3 – 1 – 1 – 2
1 – 1 – 2 – 3 – 3

Sobre as diferentes correntes da Análise do Discurso, cada qual com suas especificidades teórico-metodológicas, é correto afirmar que:
a Análise Dialógica do Discurso (ADD), fundada por Michel Pêcheux, apresenta seus primórdios na França, na década de 1960.
a Semiótica Greimasiana (Semiótica Francesa), foi fundada por Michel Pêcheux, na década de 1960.
Mikhail Bakhtin e o Círculo são os precursores da Análise do Discurso francesa (AD), que culmina com a formulação do dialogismo discursivo.
Algirdas Julien Greimas propõe, no seu livro Dicionário de Semiótica, em 1979, o dialogismo e a polifonia, conceitos basilares que servem à teoria bakhtiniana.
no Brasil, a Análise do Discurso de vertente francesa (AD) começa a ganhar corpo a partir dos anos 1980, após o fim da Ditadura Militar brasileira.

No que concerne aos gêneros do discurso, é inegável que, resultantes das diversas atividades humanas, atendem aos objetivos que daí advêm, pelas práticas discursivas. Pensando nessa dimensão, uma característica relevante para se refletir sobre esses gêneros, é:
a estabilidade dos gêneros digitais.
sua estabilidade ao longo da história.
sua ausência nas comunicações oficiais.
seu caráter primário ou secundário.
a homogeneidade que o torna estável.

Dentre os termos abaixo, aquele que entra na noção de memória discursiva, como sinônimo, é:
Reação.
Recuperação.
Dedução.
Indução.
Constituição.

Leia a sequência discursiva recortada de uma reportagem e assinale qual recurso polifônico foi utilizado no discurso. Queimadas, suas causas e consequências [...] Não foi por acaso que a Embrapa Pantanal, via INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), constatou entre o período de julho até 22 de setembro o absurdo de 5.568 focos de queimadas no Pantanal e que as queimadas estão espalhadas por toda a Região queimando diversas formas de vegetação. Uma das regiões mais críticas é a do Nabileque. As causas daqueles incêndios são desconhecidas, contudo sabemos que a causa mais comum no Pantanal é a provocada pelo homem, que mesmo sabendo, através de campanhas, que o fogo agoniza a terra usam-no como forma de limpeza e renovação dos pastos. Nesse ano de 2005 as queimadas no Pantanal estão suspensas pelo IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). Os adeptos as queimadas não pensam duas vezes, antes de começarem a queimar a área, nem mesmo nas terras ou fazendas vizinhas e fazem assim para evitar a formação de macega e para renovação de pastagem, entretanto vários estudos comprovam que a prática de queimadas é uma faca de dois gumes. Portanto, queimadas não é assunto para leigos, assim como uma cirurgia. Sem definição para a prática e acompanhamento técnico, certamente trará, entre outros malefícios, empobrecimento do solo e desequilíbrio no ecossistema. Importante é por parte desses adeptos, que insistem na prática das queimadas, onde certamente vem seguidamente empobrecendo suas terras, saber que alguns estudiosos como Cavalcante (1978) que estudando o efeito das cinzas resultantes das queimadas no estrato herbáceo e subarbustivo do cerrado das Emas, constatou um rápido e temporário aumento na concentração de nutrientes na camada superficial do solo, logo após a incidência de fogo e retorno aos valores anteriores à realização da queimada, queimada essa previamente programada em tempos e estações e não aleatoriamente. [...]
Ironia.
Citação direta.
Alusão.
Epígrafe.
Citação indireta.

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