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Em caso de prisão em flagrante, a autoridade policial procederá à oitiva das testemunhas que acompanharem o condutor e ao interrogatório do acusado sobre a imputação que lhe é feita. Caso não existam testemunhas presenciais do fato criminoso, que recai sobre o acusado,
a) o flagrante não poderá ser lavrado até que se proceda à identificação e oitiva das vítimas.
b) o flagrante deverá ser convertido em pedido de prisão temporária e encaminhado imediatamente ao Juízo responsável.
c) e em se tratando de crime hediondo, a lavratura do auto de flagrante deve prosseguir, sem qualquer outra formalidade.
d) com o condutor deverão assinar o auto de prisão em flagrante pelo menos duas pessoas que tenham testemunhado a apresentação do preso à autoridade.
e) deverá a autoridade policial qualificar o acusado para instauração de inquérito, mas deve determinar que ele “livre-se solto.”
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há 9 meses

Respostas

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há 9 meses

Vamos analisar as alternativas apresentadas em relação ao procedimento de prisão em flagrante, especialmente quando não há testemunhas presenciais do fato criminoso. a) O flagrante não poderá ser lavrado até que se proceda à identificação e oitiva das vítimas. - Isso não é correto, pois a prisão em flagrante pode ser lavrada mesmo na ausência de testemunhas. b) O flagrante deverá ser convertido em pedido de prisão temporária e encaminhado imediatamente ao Juízo responsável. - Isso não é uma prática padrão, pois a prisão em flagrante é uma situação distinta da prisão temporária. c) E em se tratando de crime hediondo, a lavratura do auto de flagrante deve prosseguir, sem qualquer outra formalidade. - Essa alternativa não é correta, pois a formalidade do auto de prisão em flagrante deve ser respeitada independentemente do tipo de crime. d) Com o condutor deverão assinar o auto de prisão em flagrante pelo menos duas pessoas que tenham testemunhado a apresentação do preso à autoridade. - Essa é a alternativa correta, pois a presença de testemunhas que assinem o auto é uma exigência legal. e) Deverá a autoridade policial qualificar o acusado para instauração de inquérito, mas deve determinar que ele “livre-se solto.” - Isso não é correto, pois a autoridade policial não pode simplesmente determinar que o acusado seja solto sem seguir os procedimentos legais adequados. Portanto, a alternativa correta é: d) com o condutor deverão assinar o auto de prisão em flagrante pelo menos duas pessoas que tenham testemunhado a apresentação do preso à autoridade.

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A edição de medidas provisórias sobre matéria relativa a processo penal
(A) é admitida, mas só terá eficácia no ano civil subsequente.
(B) é admitida, mas apenas em situação de estado de defesa ou estado de sítio.
(C) é excepcionalmente admitida, mas a medida provisória perderá eficácia, desde a edição, se não for convertida em lei no prazo de sessenta dias.
(D) é excepcionalmente admitida, mas a medida provisória perderá eficácia, desde a edição, se não for convertida em lei no prazo indicado em seu próprio texto.
(E) é constitucionalmente vedada.

No que concerne à confissão, é correto afirmar que
(A) é indivisível e irretratável.
(B) é divisível e retratável.
(C) é indivisível e retratável.
(D) não se lhe admite prova contrária.
(E) o silêncio do acusado a caracteriza.

Em inquérito que investiga crime de roubo tentado, e tendo em vista a presença de outros requisitos legais, a prisão temporária
(A) só pode ser decretada se o crime houver sido cometido por associação criminosa.
(B) será decretada por decisão irrecorrível e fundamentada, prolatada dentro do prazo de 24 (vinte e quatro) horas, contadas a partir do recebimento da representação ou do requerimento.
(C) será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
(D) não pode ser decretada em desfavor de portador de diploma de nível superior.
(E) não pode ser decretada, pois o crime não consta do rol legal.

Determinada investigação foi instaurada para apurar estelionato consistente em fraude, ocorrido em 02 de julho de 2020, em Macapá, na obtenção de auxílio emergencial concedido pelo Governo Federal, por meio da Caixa Econômica Federal, em decorrência da pandemia da Covid-19. A competência para o processo e julgamento do presente caso é do(a):
(A) Justiça Federal em primeiro grau;
(B) Justiça Federal em segundo grau;
(C) Justiça Estadual em primeiro grau;
(D) Justiça Estadual em segundo grau;
(E) Superior Tribunal de Justiça.

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