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Vimos que a liderança inspiradora desempenha um papel essencial na gestão de crises, transformando desafios em oportunidades por meio de uma visão clara, autenticidade e a capacidade de motivar equipes a alcançarem resultados extraordinários. Conforme ilustrado nos estudos pelos exemplos de Luiza Helena Trajano e Elon Musk, líderes inspiradores não apenas definem metas ambiciosas, mas também criam uma cultura de confiança, inovação e resiliência, elementos indispensáveis em tempos de incerteza.
Com base nos princípios e nas características da liderança inspiradora apresentados no texto, analise as alternativas e identifique a que melhor reflete a aplicação prática desses conceitos em um cenário de crise. Reflita sobre a seguinte questão antes de escolher a alternativa correta: “imagine que uma organização enfrenta uma crise financeira significativa, com queda nas receitas e risco de demissões em massa. O CEO busca adotar uma liderança inspiradora para enfrentar o momento. Qual das abordagens abaixo reflete de forma mais eficaz os princípios de liderança inspiradora descritos no texto?”
a. Tomar decisões de forma unilateral, comunicando aos funcionários apenas os resultados das ações implementadas, sem detalhar os motivos ou os passos futuros, para evitar ansiedade entre a equipe.
b. Implementar uma visão estratégica clara, compartilhando com a equipe as metas para superar a crise, sendo transparente sobre os desafios e promovendo diálogos frequentes para ouvir sugestões e oferecer apoio.
c. Focar exclusivamente na inovação tecnológica como solução, delegando o restante da gestão à equipe de gerentes intermediários, sem envolver diretamente os funcionários nas decisões estratégicas.
d. Adotar um discurso motivacional sem apresentar um plano prático, incentivando a equipe a 'pensar positivo' enquanto se concentra em manter a imagem externa da organização intacta.
e. Centralizar as responsabilidades no CEO e na alta gestão, reduzindo a autonomia dos funcionários para evitar decisões erradas em um momento crítico.
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EstrategiaEmpresarial

há 7 meses

Respostas

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há 7 meses

Vamos analisar cada uma das alternativas à luz dos princípios da liderança inspiradora, que enfatiza a visão clara, autenticidade, motivação da equipe e a criação de uma cultura de confiança e inovação. a) Tomar decisões de forma unilateral, comunicando apenas os resultados - Essa abordagem não promove a transparência nem o diálogo, o que é contrário aos princípios da liderança inspiradora. b) Implementar uma visão estratégica clara, compartilhando com a equipe as metas - Esta alternativa reflete bem os princípios da liderança inspiradora, pois envolve a equipe, promove a transparência e incentiva o diálogo. c) Focar exclusivamente na inovação tecnológica - Embora a inovação seja importante, essa abordagem ignora a necessidade de envolver a equipe nas decisões e não promove uma cultura de confiança. d) Adotar um discurso motivacional sem apresentar um plano prático - Essa abordagem pode ser inspiradora, mas falta um plano concreto e a transparência necessária para enfrentar uma crise. e) Centralizar as responsabilidades no CEO e na alta gestão - Essa abordagem reduz a autonomia dos funcionários e não promove a colaboração, o que vai contra os princípios da liderança inspiradora. Após essa análise, a alternativa que melhor reflete a aplicação prática dos conceitos de liderança inspiradora em um cenário de crise é: b) Implementar uma visão estratégica clara, compartilhando com a equipe as metas para superar a crise, sendo transparente sobre os desafios e promovendo diálogos frequentes para ouvir sugestões e oferecer apoio.

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As crises no setor público possuem natureza complexa e podem surgir de fatores internos e externos, ameaçando a reputação, os recursos e a estabilidade administrativa. A compreensão das três fases das crises – pré-crise, crise e pós-crise – e o uso estratégico de ferramentas como comitês de crise, monitoramento de mídias e planos de comunicação são essenciais para uma gestão eficiente. Além disso, a liderança proativa e a capacidade de adaptação desempenham um papel fundamental na mitigação dos impactos e na construção de oportunidades de aprendizado e melhoria contínua.
A partir da leitura e análise do conteúdo apresentado, identifique a alternativa que oferece uma visão mais completa e estratégica sobre a atuação da gestão pública em todas as fases de uma crise, demonstrando domínio do conceito e das práticas recomendadas.
a. No setor público, a gestão de crises deve iniciar suas análises na fase aguda, com ações reativas e rápidas para minimizar impactos. O pré-crise deve restringir-se à criação de planos simples, enquanto a fase pós-crise exige a estabilização das atividades normais, sem necessidade de revisões complexas.
b. Uma gestão eficiente deve priorizar a fase de pós-crise, focando no fortalecimento da imagem pública após os danos. A fase de pré-crise pode ser relegada a um segundo momento, já que o planejamento não evita crises inevitáveis, e a fase aguda deve ser tratada apenas com medidas paliativas.
c. A atuação da gestão pública deve começar com o planejamento preventivo na pré-crise, por meio da criação de comitês de crise e monitoramento constante. Durante a fase aguda, a comunicação transparente e a rápida tomada de decisões são essenciais. No pós-crise, é fundamental revisar os processos, treinar gestores e fortalecer a confiança pública através do aprendizado contínuo.
d. A gestão pública deve concentrar seus esforços na pré-crise, investindo em planejamento e monitoramento de riscos. Durante a crise, evitar exposições desnecessárias à imprensa e adotar decisões internas rápidas são as melhores abordagens. No pós-crise, a simples retomada das atividades é suficiente.
e. A gestão pública deve considerar que as crises são inevitáveis e imprevisíveis, focando na comunicação com a mídia durante a fase de crise. As etapas de pré-crise e pós-crise são secundárias, pois o planejamento não garante a mitigação de danos e o aprendizado costuma ser de baixo impacto.

A compreensão dos níveis de gravidade das crises é fundamental para que gestores e líderes possam agir com eficiência e proporcionalidade. Crises de nível baixo, por exemplo, permitem ajustes internos e monitoramento contínuo. Já as crises de nível moderado exigem estratégias de comunicação ativa e medidas corretivas. Por fim, crises de nível alto demandam respostas intensivas, mobilização coordenada e ações de recuperação que envolvem todos os setores da organização e stakeholders.
Com base na leitura e análise do texto, identifique a alternativa que apresenta a abordagem mais coerente, estratégica e proporcional para os diferentes níveis de gravidade das crises no setor público.
a. Ao classificar as crises por nível de gravidade, os gestores devem priorizar a comunicação ativa em todas as situações, independentemente do impacto. Mesmo crises de baixo nível exigem mobilização de comitês e resposta pública para evitar o agravamento do problema.
b. A classificação das crises permite ajustar as respostas de forma proporcional: crises de baixo nível exigem monitoramento e ajustes internos; crises moderadas pedem comunicação proativa e soluções rápidas; e crises de alto nível demandam mobilização de comitês de crise, ações intensivas e cooperação com entidades externas para evitar danos irreparáveis.
c. Independentemente da gravidade da crise, a melhor abordagem é sempre priorizar ações imediatas e reativas. Crises de qualquer nível devem ser tratadas com mobilização intensa de recursos e exposição pública para demonstrar transparência, evitando ajustes internos que possam parecer insuficientes.
d. Gestores devem adotar uma resposta uniforme para todas as crises, garantindo que todas as partes interessadas sejam notificadas, mesmo em situações de baixo nível. A mobilização excessiva previne o surgimento de novos problemas, independentemente do impacto.
e. A classificação dos níveis de crise é útil, mas, na prática, crises moderadas e de baixo nível raramente exigem ações específicas. O foco da gestão pública deve estar apenas em crises de alto nível, que possuem maior visibilidade e impacto na reputação da organização.

As crises, embora desafiadoras, representam oportunidades valiosas para o fortalecimento organizacional, a inovação e o desenvolvimento de lideranças. A comunicação clara, a resiliência e a capacidade de adaptação são elementos fundamentais destacados no texto para uma gestão de crises eficaz.
Com base nos conceitos apresentados no texto, analise as alternativas a seguir e escolha a que melhor reflete os principais benefícios de uma gestão eficaz de crises, demonstrando como esses benefícios impactam a resiliência, a inovação e o relacionamento com stakeholders.
a. A gestão eficaz de crises permite que a organização adote um posicionamento reativo, focado na contenção de danos e na manutenção das operações existentes. Essa abordagem evita a necessidade de mudanças significativas ou inovações, preservando a estrutura organizacional diante de adversidades.
b. Gestão eficaz de crises consiste em tratar as adversidades de forma isolada, priorizando respostas pontuais e temporárias. Esse modelo evita grandes impactos organizacionais e garante que o foco permaneça na continuidade dos processos já estabelecidos.
c. A gestão de crises eficaz prioriza a atuação imediata dos líderes no comando, garantindo decisões rápidas e centralizadas que minimizem o impacto das adversidades. Essa abordagem reduz a necessidade de envolvimento de outros stakeholders e promove uma recuperação ágil.
d. Durante situações de crise, o foco principal da gestão eficaz deve ser a manutenção da reputação pública, mesmo que isso signifique adiar decisões estruturais e inovações necessárias. A imagem organizacional deve ser priorizada sobre mudanças operacionais internas.
e. Ao enfrentar crises, organizações que adotam uma gestão eficaz conseguem fortalecer a resiliência organizacional, melhorar a comunicação interna e externa, impulsionar a inovação e reforçar a confiança dos stakeholders. Essas ações não apenas mitigam os impactos, mas transformam o desafio em oportunidades de crescimento.

As crises no setor público possuem particularidades que as tornam ainda mais desafiadoras devido à responsabilidade social, à necessidade de entrega de serviços essenciais e à pressão pela transparência na comunicação. Conforme destacado em nossos estudos, autores como Augustine (2009) e Barbeiro (2010) enfatizam a importância da preparação, da comunicação eficaz e do aprendizado contínuo como elementos essenciais para a gestão de crises.
Partindo do texto acima apresentado, analise as alternativas abaixo e identifique aquela que melhor representa os pilares fundamentais para uma gestão de crises eficaz no setor público, conforme discutido no texto.
a. Aprimoramento de sistemas de alerta, treinamento preventivo, comunicação transparente e análise pós-crise para implementar melhorias futuras. Esses pilares garantem uma resposta rápida, eficaz e adaptada às necessidades da população.
b. Centralização da tomada de decisões, controle rígido das informações públicas e ações focadas exclusivamente na mitigação dos impactos imediatos, sem considerar revisões posteriores.
c. Reação imediata a eventos críticos, sem necessidade de planejamento prévio ou análise de origens. A flexibilidade durante a crise deve ser priorizada em detrimento de sistemas de alerta ou treinamento preventivo.
d. Foco apenas na comunicação com o público, reduzindo a complexidade das informações divulgadas e limitando o envolvimento de stakeholders em processos decisórios.
e. Implementação de medidas rápidas e isoladas durante a crise, priorizando ações pontuais e evitando revisões que possam aumentar os custos operacionais.

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