Para responder a essa questão, é importante entender o papel do delegado de polícia e as suas prerrogativas em relação à realização de diligências. O delegado tem a discricionariedade para decidir quais diligências são necessárias para a investigação, podendo deixar de realizar algumas delas, desde que justifique sua decisão. Analisando as alternativas: A. Colheita de todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias. - Essa diligência é fundamental para a investigação, e o delegado não pode deixar de realizá-la. B. Determinação, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias. - Essa diligência também é essencial e não pode ser ignorada. C. Oitiva do indiciado. - A oitiva do indiciado é uma diligência importante, mas o delegado pode decidir não realizá-la em certas circunstâncias. D. Oitiva do ofendido. - Assim como a oitiva do indiciado, a oitiva do ofendido é relevante, mas o delegado pode optar por não realizá-la. E. Diligência que for requerida pelo ofendido. - O delegado pode deixar de realizar diligências que não sejam essenciais ou que não estejam justificadas, especialmente se forem meramente requeridas pelo ofendido. Dentre as opções, a que melhor se encaixa na possibilidade de o delegado deixar de realizar a diligência, a seu juízo, é a E. diligência que for requerida pelo ofendido.