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A História se diferencia das demais ciências porque ela é, simultaneamente uma arte. Ela é ciência na medida em que recolhe, descobre, analisa em profundidade; e arte na medida em que representa e torna a dar forma ao que é descoberto, ao que é apreendido. Outras ciências se contentam simplesmente em registrar o que é descoberto em si mesmo: a isso se soma, na História, a capacidade de recriação. Enquanto ciência, ela se aproxima da Filosofia; enquanto arte, da poesia.
A) a História nunca se transformou seguindo o mesmo método científico desde a sua origem no século IV.
B) a História sempre foi dotada de uma linguagem e uma metodologia própria que desde o século IV lhe conferia cientificidade.
C) do século IV ao século XIX a História era um saber tutelado pelos estudos jurídicos e filosóficos, não se constituindo em um saber científico autônomo.
D) a carência de tecnologia de análise de documentos do passado impedia a História de se constituir um saber científico.
E) a Ciência Histórica sempre existiu e sempre foi estudada por uma comunidade científica autônoma.
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Ensinando Através de Questões

há 7 meses

Respostas

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há 7 meses

Vamos analisar as alternativas uma a uma para encontrar a correta: A) "a História nunca se transformou seguindo o mesmo método científico desde a sua origem no século IV." - Essa afirmação é muito ampla e não reflete a evolução da História como disciplina. B) "a História sempre foi dotada de uma linguagem e uma metodologia própria que desde o século IV lhe conferia cientificidade." - Embora a História tenha desenvolvido metodologias, a afirmação de que isso ocorreu desde o século IV é questionável. C) "do século IV ao século XIX a História era um saber tutelado pelos estudos jurídicos e filosóficos, não se constituindo em um saber científico autônomo." - Essa alternativa reflete a realidade histórica, onde a História era muitas vezes subordinada a outras disciplinas, como a Filosofia e o Direito, até se estabelecer como uma ciência autônoma. D) "a carência de tecnologia de análise de documentos do passado impedia a História de se constituir um saber científico." - Embora a tecnologia tenha influenciado a pesquisa histórica, a afirmação é muito restritiva e não é a única razão para a História não ter se constituído como ciência. E) "a Ciência Histórica sempre existiu e sempre foi estudada por uma comunidade científica autônoma." - Essa afirmação não é verdadeira, pois a História passou por um processo de desenvolvimento até se tornar uma disciplina científica autônoma. Após essa análise, a alternativa que melhor se encaixa na descrição da História como uma disciplina que evoluiu e foi influenciada por outras áreas até se tornar autônoma é a C).

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Leia o Art. 26 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDBEN nº 9.394/1996, um dos marcos legais que fundamentam a Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2017): Os currículos da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e do Ensino Médio devem ter base nacional comum a ser complementada em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos. (BRASIL, 1996).
Considerando a LDBEN nº 9.394/96 e as proposições da BNCC (BRASIL, 2017), é CORRETO afirmar que
A) a BNCC e os currículos têm papéis sobrepostos no sentido de assegurar aprendizagens necessárias ao aluno de cada etapa da Educação Básica.
B) os conteúdos, conceitos e processos, bem como a definição das unidades temáticas da parte diversificada do currículo estão definidos na BNCC para cumprimento dos sistemas de ensino.
C) a parte diversificada está para os direitos de aprendizagem assim como a Base Nacional Comum Curricular está para o atendimento à diversidade regional na discussão curricular.
D) uma das noções fundantes da BNCC é a relação entre o que básico/comum e o que é diverso em matéria curricular. As competências/diretrizes são comuns enquanto os currículos são diversos.
E) segundo a BNCC (BRASIL, 2017), os conteúdos curriculares passam a exercer função secundária no processo educacional, uma vez que a prioridade está na concretização das competências gerais.

O ensino de História no Brasil pode ser caracterizado a partir de dois grandes momentos: a primeira metade do século XIX, com a introdução da área no currículo escolar, e a partir das décadas de 1930 e 1940, orientado por uma política nacionalista e desenvolvimentista.
Analise as afirmacoes abaixo e organize-as em ordem cronológica, no que concerne ao histórico da disciplina no Brasil, à luz do disposto no Parâmetro Curricular Nacional.
( ) A História Universal foi substituída pela História da Civilização, como uma maneira de afastar o laico e o sagrado e deslocar o estudo dos acontecimentos da religião para o processo civilizatório. O Estado, sem a intervenção da Igreja, permaneceu como o principal agente histórico.
( ) O Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) produziu uma série de trabalhos que gerou consequências para o ensino da História nacional. Seus membros foram responsáveis pela formulação dos programas, elaboração de manuais e orientação do conteúdo a ser ensinado nas escolas públicas.
( ) Legitimando o discurso da “democracia racial”, o ensino de História passou a representar o africano como pacífico diante do trabalho escravo e como elemento peculiar para a formação de uma cultura brasileira. Os indígenas eram estudados a partir de uma perspectiva simplificada a partir da visão romântica do “bom selvagem”.
( ) Embates envolveram reformulações curriculares – projetos continuavam a defender o currículo humanístico, com ênfase nas disciplinas literárias que eram tidas como formadoras do espírito, enquanto outros desejavam introduzir um currículo mais científico, técnico e prático, adequado à modernização que se pretendia para o país.
( ) A História, como área escolar obrigatória, surgiu com a criação do Colégio Pedro II, dentro de um programa inspirado no modelo francês. Predominavam estudos literários direcionados para um estudo clássico e humanístico e destinado à formação de cidadãos proprietários e escravistas.
( ) Por inspiração da pedagogia norte-americana, a educação brasileira começou a adotar propostas do movimento escolanovista. Dentre essas, propunha a introdução dos chamados Estudos Sociais em substituição à História e à Geografia.
A) 4-1-3-2-6-5.
B) 3-1-6-5-4-2.
C) 4-2-5-3-1-6.
D) 2-3-5-4-1-6.
E) 2-3-6-4-5-1.

Durante praticamente todo o século XIX ocorreram discussões e mudanças nos programas para as escolas elementares, secundárias e profissionais e os objetivos do ensino de história foram se definindo com maior nitidez. Ao mesmo tempo em que seu papel ordenador e civilizador era cada vez mais consensual, seus conteúdos e formas de abordagem refletiam as características da produção historiográfica então em curso, sob os auspícios do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro – IHGB.
A História, como disciplina escolar, foi estruturada apenas no século XIX. A principal característica do ensino de História, nesses tempos, era
A) a inserção de negros e índios no ambiente escolar, por intermédio de políticas para uma educação pública e gratuita que trata não apenas da monarquia portuguesa e brasileira, mas também dos povos explorados.
B) a valorização da democracia racial, mediante o concurso Como se deve escrever a história do Brasil?, no qual o IHGB se propunha a premiar a melhor forma de ensino sobre a sociedade brasileira.
C) a construção da identidade nacional se faz à partir da maioria que deve evitar a revolta de grupos minoritários para que alcancemos um ideal de nação.
D) a construção de uma identidade nacional, por meio de uma história eminentemente política, nacionalista e que exaltava a colonização portuguesa, a ação missionária da igreja católica e a monarquia.
E) a construção do ideal nacionalista crítico à colonização portuguesa e que valorizava o índio como elemento verdadeiro da identidade nacional, sobretudo com base na da etnografia e na antropologia.

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