Grátis: Após 1971, que instituições ficaram responsáveis por formar professores de Artes no Brasil? E quanto tempo durava esta formação? Assinale a alterna... – Questões Respondidas

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Após 1971, que instituições ficaram responsáveis por formar professores de Artes no Brasil? E quanto tempo durava esta formação?
Assinale a alternativa correta.
a) As Escolinhas de Arte, com duração de três anos.
b) Os cursos universitários de licenciatura com ênfase em criatividade, com duração de três anos.
c) Somente as Escolinhas de Arte de Recife e do Rio de Janeiro, com duração de dois anos.
d) Os cursos universitários de Licenciatura em Educação Artística, com duração de dois anos.
e) Os cursos universitários de Licenciatura em Educação Artística, com duração de quatro anos.

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Ed

há 9 meses

Para responder a essa pergunta, precisamos considerar a legislação e as diretrizes que regulamentaram a formação de professores de Artes no Brasil após 1971. Após essa data, a formação de professores de Artes passou a ser realizada principalmente por meio de cursos universitários de Licenciatura em Educação Artística. A duração desses cursos, conforme as diretrizes estabelecidas, é de quatro anos. Analisando as alternativas: a) As Escolinhas de Arte, com duração de três anos - Não é a formação principal após 1971. b) Os cursos universitários de licenciatura com ênfase em criatividade, com duração de três anos - Não é a formação padrão. c) Somente as Escolinhas de Arte de Recife e do Rio de Janeiro, com duração de dois anos - Muito restrito e não representa a formação geral. d) Os cursos universitários de Licenciatura em Educação Artística, com duração de dois anos - Incorreto, pois a duração é maior. e) Os cursos universitários de Licenciatura em Educação Artística, com duração de quatro anos - Correto, pois é a formação estabelecida. Portanto, a alternativa correta é: e) Os cursos universitários de Licenciatura em Educação Artística, com duração de quatro anos.

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A arte é filha do seu tempo e, por isso, reflete e influencia aspectos do contexto social, econômico, político e religioso da sociedade em que vivemos. No entanto, essa não é uma área que se basta, ao contrário, ela conta com outras ciências para complementá-la e ampará-la, como história, antropologia, filosofia, arqueologia e sociologia, por exemplo. Aliás, muito do que conhecemos de sociedades primitivas e de momentos históricos de outros tempos, devemos às manifestações artísticas que terminam por guardar esse legado da humanidade, dialogando com o tempo presente.
Nesse contexto, podemos afirmar que:
a) A arte é uma forma de compreender o mundo, restrita ao período histórico em que fora produzida.
b) É impossível aprender sobre o ser humano e sua evolução partir das diversas expressões e manifestações artísticas dos diferentes povos.
c) As outras áreas do conhecimento, como antropologia, sociologia e filosofia, por exemplo, pouco contribuem para ampliar o conhecimento em arte.
d) As manifestações artísticas são herança da humanidade, possibilitando a compreensão de uma determinada sociedade, de seu modo de viver e de produzir conhecimento.
e) A arte, por não possuir um conteúdo próprio e depender de outras ciências para sua análise, termina por ser um campo de conhecimento restrito aos historiadores.

Para o pesquisador italiano Ricciotto Canudo (1995), uma possibilidade de classificar a arte é agrupar suas manifestações a partir dos elementos básicos da linguagem. Inicialmente, esse agrupamento se refere a sete tipos de linguagens artísticas e, mais tarde, também passaram a ser consideradas outras quatro formas de conhecimento artístico, totalizando assim onze aspectos.
Na primeira classificação de Canudo, os agrupamentos se dividem em:
a) Música, artes cênicas, pintura, escultura, arquitetura, literatura e cinema.
b) Artes visuais, dança, teatro, performance, música e arte digital.
c) Fotografia, história em quadrinhos, escultura e jogos de vídeo e computador.
d) Dança, música, poesia, arte digital e cinema.
e) Arquitetura, literatura, artes plásticas, artes cênicas e fotografia.

Arte é um termo que vem do latim, ars, e significa técnica e habilidade. Portanto, podemos considerar que é a linguagem fundamental para estimular o ser humano na criação das práticas culturais de seu povo, pois é por meio da arte que se veicula à noção de estética e imprime a noção da beleza, permitindo materializar algo que inspira ou que se pretende questionar. Por muito tempo, a pintura foi a única maneira de registrar e reproduzir a imagem de pessoas e lugares, bem como do contexto social e cultural de um povo. Situação esta que só se modificou com o surgimento de técnicas de reprodução de imagem pela máquina, pós Revolução Industrial.
Dentre essas técnicas e modos de fazer arte na contemporaneidade, é correto destacar
a) A fotografia e o cinema.
b) O cinema, a escultura e o computador.
c) A escultura, a fotografia e a arte digital.
d) A invenção do computador, a fotografia e a própria pintura.
e) A fotografia, a câmera de vídeo, o computador e o cinema.

Azevedo Junior (2007, p. 7) afirma que “[...] arte é uma experiência humana de conhecimento estético que transmite e expressa ideias e emoções.”. Logo, a obra realizada informa sobre elementos estéticos por meio da sua aparência, de seu conteúdo e até mesmo da sua relação com o ambiente no qual ela está exposta.
Dentre uma infinitude de elementos estéticos, podemos considerar que:
I. A arte envolve formas de registrar a imaginação ou a realidade por meio de representações imagéticas carregadas de significados com valores artísticos. Esses valores também estão articulados à noção de estética, uma vez que a obra é produzida com intencionalidade, podendo variar conforme as pessoas, os locais e os períodos.
II. Cores, formas e conteúdo ajudam a compor a experiência estética do objeto artístico, voltado para o que é considerado belo na sociedade em que fora produzido e fazendo esses objetos comporem o modo de vida de determinada cultura.
III. As obras de artes carregam noções estéticas vinculadas aos posicionamentos políticos das pessoas e dos grupos sociais, de modo que o que é considerado belo em um contexto pode não ser visto da mesma forma em outro.
IV. Para a filosofia, a estética é um parâmetro universal, que ao desconsiderar o particular em sua análise, auxilia na compreensão da obra de arte e dos valores simbólicos que ela carrega.
a) I, II, III e IV.
b) I e II, apenas.
c) I, II e III, somente.
d) II e III, apenas.
e) IV, somente.

A filosofia nos ensina que a estética é um parâmetro medido por meio de um julgamento realizado pelo ser humano, que considera o universal e o particular para essa análise. Ao observar uma obra, o indivíduo compara o que está vendo e percebendo ao que já conhece da sociedade em que vive, levando em consideração os elementos estéticos que compõem a obra, como sua intencionalidade, seu posicionamento político e social, suas cores, formas e conteúdo. Após essa análise mais minuciosa é possível concluir um posicionamento sobre a obra, ao mesmo tempo em que estabelecemos um acordo social entre os membros da sociedade, às vezes mais inconsciente do que consciente, sobre o que é belo e o que não é.
De uma forma mais simplificada, é correto afirmar que, nesse contexto, a concepção de estética na arte:
a) Não é considerada porque o feio também é arte.
b) É considerada porque carrega sentidos abstratos e etéreos.
c) Não é considerada porque estética é algo universal.
d) É considerada porque carrega significados com valores artísticos e estéticos.
e) Não é considerada porque só é arte o que é belo.

Conforme a autora Rosa Iavelberg (2003, p. 105), nos cursos de formação de professores de Arte pode-se verificar que os docentes misturam orientações didáticas e várias concepções artísticas em suas práticas. Fusari e Ferraz (1993) apontam duas vertentes para a educação escolar em Arte, sendo elas:
Qual das alternativas abaixo representa essas vertentes?
a) Idealista liberal e realista progressista.
b) Religiosa e conservadora.
c) Política e econômica.
d) Autoritária e partidária.
e) Social e democrática.

No período Regencial, no século XIX, criou-se a Academia Imperial de Belas Artes do Rio de Janeiro (também chamada de “missão francesa”), na qual eram reproduzidos modelos educativos similares aos das escolas europeias, com uma proposta da estética neoclássica. A aprendizagem se dava através da:
Qual era a principal forma de aprendizagem na Academia Imperial de Belas Artes?
a) Criatividade espontânea dos alunos e artistas nacionais da época.
b) Mimese, ou seja, da cópia de “modelos” artísticos europeus da época.
c) Estrutura e disciplina escolar rígida da época que levava o aluno ao desenvolvimento de habilidades e competências.
d) Seleção de alguns alunos para cursarem na escola de Belas Artes no Rio de Janeiro.
e) Memorização das técnicas de aprendizagem ensinadas na escola.

No período da Primeira República, o modelo desenvolvido pelo Estado foi introduzido e idealizado por Rui Barbosa. Devido às mudanças almejadas por ele e pelo próprio Estado, este foi diretamente influenciado pelos modelos educativos americanos, ingleses e belgas, onde copiava-se e transcrevia-se literalmente as propostas de ensino de desenho (de Walter Smith).
Nesse sentido, podemos afirmar que esse processo adotado por Rui Barbosa demonstrava:
a) Uma falta de apoio do Estado a Rui Barbosa.
b) Uma predileção pelo modelo americano de ensino.
c) Não se preocupar em criar um modelo próprio com as devidas características da população brasileira.
d) Ser o melhor sistema de ensino que o Brasil já instituiu no país.
e) Ser um defensor dos ideais ufanistas brasileiros.

Na escola tradicional, enfatizava-se o ensino de conteúdos didáticos e o produto da aprendizagem era a reprodução, e não o processo. Os conteúdos, conhecimentos e valores sociais eram livrescos e considerados como verdades absolutas a serem repassadas aos alunos.
Logo, podemos afirmar que o que caracterizava esse modelo de ensino era:
a) A segurança que os livros didáticos davam aos professores em ministrar aulas.
b) A extrema liberdade de cátedra.
c) A condição plena do aluno em poder acompanhar o conteúdo em sala de aula, em consonância com as demais escolas do país.
d) Ser rígido e pleno, e não se admitia questionamentos sobre seu conteúdo.
e) Ter o apoio da classe de docentes, que viam no livro didático uma ferramenta para desenvolver o seu trabalho.

Augusto Rodrigues (1948), na sua Escolinha de Arte do Brasil, no Rio de Janeiro, seguia a orientação de Read e divulgou o Movimento 'Educação pela Arte', baseado na expressão da liberdade criadora individual; e no papel do indivíduo na sociedade. Esse modelo de educação compreendia a subjetividade e individualidade do aluno.
Logo, podemos afirmar que esse modelo de educação permitia ao aluno:
a) Ter rigidez no processo do pensar criativo.
b) Repetir o processo de ensino, conforme o programa estipulado pela escola.
c) Copiar modelos externos de arte.
d) Conformar com sua condição de aluno, evitando assim qualquer tipo de conflito educacional.
e) Expressar sua criatividade com liberdade e autonomia.