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Com base na leitura dessas versões, analise as afirmativas abaixo:
I - As duas versões diferem quanto ao grau de formalidade. A segunda contém escolhas lexicais e estruturas morfossintáticas mais formais do que as da primeira. Utiliza, por exemplo, termos como “ignomínia”, “olhares oblíquos”, “ritmo lúgubre”.
II - As versões situam-se rigorosamente no mesmo nível de formalidade. Em ambas, registram-se vocábulos pouco usuais em situações informais cotidianas. Ambas exploram variantes morfossintáticas similares: por exemplo, verbos flexionados no pretérito (perfeito, imperfeito e mais-que-perfeito) do indicativo.
III - Na morfossintaxe, nota-se uma pequena diferença quanto ao nível de formalidade das duas versões. A primeira contém algumas variantes morfossintáticas menos usuais, em situações coloquiais, do que as correspondentes da segunda. Emprega, por exemplo, as formas “podiam perceber-lhe a vergonha” ou “as letras da culpa que lhe queimavam a testa”.
IV - As duas versões apresentam variantes morfossintáticas usadas na norma culta. Comparando-as, observa-se, por exemplo, no final do texto: a opção pelo preenchimento do constituinte destinatário previsto na estruturação de orações com verbos transitivos diretos e indiretos na primeira versão e a opção pela elipse desse constituinte na segunda.
(A) II apenas;
(B) III apenas;
(C) I e IV apenas;
(D) III e IV apenas;
(E) II e IV apenas.
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AdmComigo

há 7 meses

Respostas

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há 7 meses

Vamos analisar cada afirmativa: I - As duas versões diferem quanto ao grau de formalidade. A segunda contém escolhas lexicais e estruturas morfossintáticas mais formais do que as da primeira. Utiliza, por exemplo, termos como “ignomínia”, “olhares oblíquos”, “ritmo lúgubre”. Verdadeiro, essa afirmativa parece correta, pois menciona a diferença de formalidade e exemplos que indicam um vocabulário mais elaborado na segunda versão. II - As versões situam-se rigorosamente no mesmo nível de formalidade. Em ambas, registram-se vocábulos pouco usuais em situações informais cotidianas. Ambas exploram variantes morfossintáticas similares: por exemplo, verbos flexionados no pretérito (perfeito, imperfeito e mais-que-perfeito) do indicativo. Falso, essa afirmativa contradiz a primeira, pois afirma que as versões estão no mesmo nível de formalidade, o que não parece ser o caso. III - Na morfossintaxe, nota-se uma pequena diferença quanto ao nível de formalidade das duas versões. A primeira contém algumas variantes morfossintáticas menos usuais, em situações coloquiais, do que as correspondentes da segunda. Emprega, por exemplo, as formas “podiam perceber-lhe a vergonha” ou “as letras da culpa que lhe queimavam a testa”. Verdadeiro, essa afirmativa parece correta, pois reconhece diferenças na morfossintaxe e dá exemplos que sustentam essa afirmação. IV - As duas versões apresentam variantes morfossintáticas usadas na norma culta. Comparando-as, observa-se, por exemplo, no final do texto: a opção pelo preenchimento do constituinte destinatário previsto na estruturação de orações com verbos transitivos diretos e indiretos na primeira versão e a opção pela elipse desse constituinte na segunda. Verdadeiro, essa afirmativa também parece correta, pois discute a norma culta e as diferenças na estrutura das orações. Com base na análise, as afirmativas verdadeiras são I, III e IV. Portanto, a alternativa que contém todas as afirmativas verdadeiras é: (C) I e IV apenas.

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De acordo com o texto, a reação dos profissionais de saúde frente a situações de dor, doença, impotência clínica ou morte consiste em:
(A) ou uma atitude positiva de aceitação e, assim, de aprimoramento e até de benefício no que diz respeito ao que é positivo na condição humana e no exercício profissional do agente de saúde ou, então, uma destas duas atitudes negativas: a insatisfação declarada entremeada pela idealização do padecimento e do heroísmo profissionais em lidar com a dor ou uma atitude de endurecimento, distanciamento e frieza em relação aos pacientes;
(B) uma atitude positiva de aceitação da situação e, por conseguinte, de aprendizagem e de aproveitamento do que é prazeroso na condição humana e profissional do agente de saúde durante o processo de prestar assistência ao paciente;
(C) uma de duas posturas negativas, ou insatisfação declarada entremeada pela necessidade de idealização do padecimento e heroísmo profissionais envolvidos na escolha de lidar com o sofrimento ou outra de indiferença e distância em relação aos pacientes e à vida;
(D) ou uma atitude positiva de aceitação e, então, de aprimoramento e até de aproveitamento das delícias da condição humana e da prática profissional do agente de saúde ou uma atitude negativa de insatisfação declarada entremeada de arrogância com aparência de humildade profissional;
(E) uma atitude positiva de aceitação e, por conseguinte, de aprimoramento e até de benefício no que diz respeito ao que é positivo nessa condição humana e no exercício profissional do agente de saúde e/ou uma atitude negativa de insatisfação declarada entremeada pela idealização do padecimento e do heroísmo profissionais em lidar com a dor e/ou, ainda, uma atitude negativa de endurecimento, distanciamento e frieza em relação aos pacientes.

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