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Existe uma máxima popular que, relativamente a propriedade imobiliária diz que "quem não registra não é dono". Tal assertiva:
O registro é uma faculdade do interessado;
Não tem fundamentação legal nenhuma;
A escritura de compra e venda é suficiente para transmitir a propriedade;
Isso serve para a propriedade móvel e não para a propriedade móvel;
Está em consonância com o sistema de transmissão da propriedade adotado pela legislação civil;
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Desafios Para o Conhecimento

há 7 meses

Respostas

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há 7 meses

A assertiva "quem não registra não é dono" reflete um princípio importante do Direito Imobiliário brasileiro. O registro de imóveis é essencial para a segurança jurídica da propriedade. Vamos analisar as opções: 1. O registro é uma faculdade do interessado: Incorreto. O registro é um direito, mas é obrigatório para a plena eficácia da transmissão da propriedade. 2. Não tem fundamentação legal nenhuma: Incorreto. A necessidade de registro está prevista no Código Civil, especialmente nos artigos que tratam da transmissão de propriedade. 3. A escritura de compra e venda é suficiente para transmitir a propriedade: Incorreto. A escritura é um documento que formaliza a negociação, mas a propriedade só é transferida com o registro. 4. Isso serve para a propriedade móvel e não para a propriedade imóvel: Incorreto. O registro é fundamental para a propriedade imóvel, enquanto a propriedade móvel pode ser transferida sem registro, mas com a entrega. 5. Está em consonância com o sistema de transmissão da propriedade adotado pela legislação civil: Correto. O registro é parte do sistema de publicidade e segurança jurídica da propriedade, conforme estabelecido pelo Código Civil. Portanto, a assertiva está em consonância com o sistema de transmissão da propriedade adotado pela legislação civil.

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Análise as afirmativas que seguem e escolha a opção adequada.
Estão certas apenas as I e III.
I - O registro de imóveis é obrigatório e deriva da própria lei, para que o ato almejado se concretize e tenha a eficácia pretendida.
II - Os direitos reais sobre imóveis constituídos, ou transmitidos por atos entre vivos, só se adquirem com o registro no Cartório de Registro de Imóveis dos referidos títulos.
III - Transfere-se entre vivos a propriedade mediante o registro do título translativo no Registro de Imóveis.
Estão certas apenas as I e III.
Estão certas apenas as I e II.
Apenas a afirmativa II está certa.
Todas estão certas.
Estão certas apenas as II e III.

Relativamente à atividade de Notario e Registrador é INCORRETO afirmar que:
Os notários e registradores gozam de independência no exercício de suas atribuições e podem vir a perder a delegação por ato do Governador do Estado.
Os registradores e notários são particulares considerados como agentes públicos, em posição diferenciada da dos servidores públicos.
É competência privativa da União legislar sob registros públicos.
A fixação de emolumentos relativos aos atos praticados pelos serviços notariais e de registro deve ser estabelecida pelo oficial cartorário, considerado o caráter de livre concorrência.
O ingresso na atividade notarial e de registro depende de concurso público de provas e títulos.

Quanto a responsabilidade civil e criminal dos notários e registradores, podemos afirmar que:
A responsabilidade civil depende da condenação na esfera criminal;
A responsabilidade é exclusiva do Estado em razão da delegação feita aos Notários e Registradores.
A responsabilidade criminal será individualizada, aplicando-se, no que couber, a legislação relativa aos crimes contra a administração pública;
Os notários e registradores não tem ação regressiva contra os prepostos faltosos, mesmo que haja dolo;
Não respondem pelos danos que seus propostos causarem a terceiros, na prática dos atos próprios da serventia;

A Constituição Federal ao adotar, para a responsabilidade estatal, a teoria do risco administrativo e atribuir responsabilidade decorrente do risco criado pela atividade administrativa do Estado, estabeleceu que:
É irrelevante se o fato lesivo é exclusivo da vítima ou de terceiro;
Por não serem funcionários públicos, não são a estes equiparados para os efeitos penais.
Não se aplica aos delegatários a responsabilidade objetiva às pessoas jurídicas de direito privado;
Para excluir tal responsabilidade, é necessário o rompimento do nexo causal;
Mesmo verificado o caso fortuito ou força maior, existirá a responsabilidade estatal;

Nos contratos de empreitada de edifícios ou outras construções consideráveis:
O empreiteiro de materiais e execução responderá, durante o prazo irredutível de cinco anos, pela solidez e segurança do trabalho, assim em razão dos materiais, como do solo.
O empreiteiro de materiais e execução só responderá pela solidez e segurança do trabalho, mas não em razão dos materiais ou do solo.
O empreiteiro de materiais e execução responderá, durante o prazo prescricional de três anos, pelos defeitos da obra independente de culpa e durante o prazo decadencial de cinco anos, se tiver culpa, cuja demonstração incumbe ao dono da obra.
O empreiteiro de materiais e execução só responderá pela solidez e segurança do trabalho se houver cláusula expressa de responsabilidade objetiva.
O empreiteiro de materiais e execução, em nenhuma hipótese, responderá pelos defeitos em razão do solo, mas responderá pelos defeitos em razão dos materiais.

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