Para responder a essa questão, é importante considerar a abordagem ética e médica em relação à infecção durante a gestação, especialmente no caso de infecções como a toxoplasmose. Vamos analisar as opções: A) Informar à paciente de que a mesma adquiriu a infecção no primeiro trimestre de gestação, podendo haver graves sequelas para o feto e realizar o abortamento terapêutico. - Essa opção pode ser considerada extrema, pois a decisão de abortar deve ser discutida com a paciente, levando em conta suas preferências e a situação clínica. B) Informar à paciente de que a mesma adquiriu a infecção no primeiro trimestre de gestação, podendo haver graves sequelas para o feto, mas manter a gravidez. - Essa opção é mais equilibrada, pois informa a paciente sobre os riscos, mas também respeita a decisão de manter a gravidez. C) Informar à paciente de que a mesma muito provavelmente adquiriu a infecção antes da gestação e que os riscos para o feto são mínimos com relação à toxoplasmose. - Essa opção pode ser enganosa, pois a infecção adquirida durante a gestação pode ter riscos significativos. D) Realizar imediatamente amniocentese diagnóstica para pesquisa de toxoplasmose fetal. - A amniocentese é um procedimento invasivo e não deve ser realizado sem uma indicação clara e discussão com a paciente. E) Realizar imediatamente Cordocentese diagnóstica para pesquisa de toxoplasmose fetal. - Assim como a amniocentese, a cordocentese é um procedimento invasivo e deve ser considerado com cautela. Diante dessa análise, a opção mais adequada é: B) informar à paciente de que a mesma adquiriu a infecção no primeiro trimestre de gestação, podendo haver graves sequelas para o feto, mas manter a gravidez. Essa opção respeita a autonomia da paciente e fornece informações importantes sobre os riscos.