Para responder a essa questão, precisamos analisar cada uma das alternativas em relação ao que o cronista percebe ao ler cartas antigas. Vamos considerar o que cada opção sugere: (A) A passagem do tempo só faz tornar mais nítidas as sensações compartilhadas com pessoas queridas. - Essa opção sugere que o tempo melhora a clareza das memórias, o que pode ser verdade, mas não necessariamente reflete uma percepção profunda. (B) A letra pessoal, mesmo não reconhecida a princípio, faz ver de súbito a identidade profunda do outro. - Essa opção fala sobre a descoberta da identidade através da escrita, o que pode ser relevante, mas não é o foco principal da leitura de cartas antigas. (C) O sentimento de uma amizade profunda ressurge e intensifica-se com a leitura de velhas notícias. - Essa opção sugere que a leitura das cartas traz de volta sentimentos intensos de amizade, o que é uma possibilidade forte. (D) A correspondência guardada registra as experiências essenciais, que ele não quer perder no tempo. - Essa opção fala sobre a importância das cartas como registro de experiências, mas não necessariamente sobre a percepção emocional que surge ao lê-las. (E) O valor do que lhe parecia mais relevante relativizou-se ou apagou-se com a passagem do tempo. - Essa opção sugere que o que antes era importante perdeu seu valor, o que pode ser uma reflexão interessante, mas não necessariamente a percepção imediata ao ler as cartas. Analisando as opções, a que mais se alinha com a ideia de que a leitura de cartas antigas traz de volta sentimentos e memórias é a opção (C): "o sentimento de uma amizade profunda ressurge e intensifica-se com a leitura de velhas notícias." Portanto, a alternativa correta é a C.