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"Admite-se quase como uma fatalidade que os juristas têm sua própria linguagem e que se trata de uma necessidade técnica. (...) A questão que se propõe aqui consiste em saber se esta linguagem é uma necessidade ou se, antes de tudo, é uma técnica de terrorismo. Se não entendo nada do ato que me aponta o escrivão é por parvoíce ou porque devo sentir-me, desde o momento inicial da instância, em estado de inferioridade?" ARNAUD, A. J. Notas sobre el lenguaje de los Tribunales. In : El derecho sin máscara. San Sebastián: Ed. Laboratorio de sociología jurídica,1990. p. 63 (livre tradução). No que tange à linguagem jurídica, para uma adequada construção legislativa o legislador deve observar alguns pontos importantes, exceto:
No que tange à linguagem jurídica, para uma adequada construção legislativa o legislador deve observar alguns pontos importantes, exceto:
a) usar as palavras e as expressões em seu sentido comum, salvo quando a norma versar sobre assunto técnico, hipótese na qual se empregará a nomenclatura própria da área em que se esteja legislando.
b) usar os recursos de pontuação de forma judiciosa, com livre uso de caráter estilístico jurídico e palavras em latim.
c) usar frases curtas e concisas.
d) construir as orações na ordem direta, evitando preciosismo, neologismo e adjetivações dispensáveis.
e) buscar a uniformidade do tempo verbal em todo o texto das normas legais, dando preferência ao tempo presente ou ao futuro simples do presente.
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anatomiacorpohumano

há 7 meses

Respostas

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Ed Verified user icon

há 7 meses

Para responder à sua pergunta, vamos analisar cada uma das alternativas em relação à construção legislativa e à linguagem jurídica. a) Usar as palavras e as expressões em seu sentido comum, salvo quando a norma versar sobre assunto técnico, hipótese na qual se empregará a nomenclatura própria da área em que se esteja legislando. - Esta é uma prática recomendada para garantir que a norma seja compreensível. b) Usar os recursos de pontuação de forma judiciosa, com livre uso de caráter estilístico jurídico e palavras em latim. - O uso excessivo de palavras em latim e de recursos estilísticos pode tornar o texto confuso e menos acessível, o que não é uma boa prática. c) Usar frases curtas e concisas. - Essa é uma recomendação válida para facilitar a compreensão do texto legal. d) Construir as orações na ordem direta, evitando preciosismo, neologismo e adjetivações dispensáveis. - Essa é uma prática recomendada para clareza e objetividade. e) Buscar a uniformidade do tempo verbal em todo o texto das normas legais, dando preferência ao tempo presente ou ao futuro simples do presente. - Essa é uma boa prática para manter a consistência no texto legal. Analisando as alternativas, a que se destaca como uma prática que não é recomendada para uma adequada construção legislativa é a b), pois o uso excessivo de palavras em latim e de recursos estilísticos pode prejudicar a clareza do texto. Portanto, a resposta correta é: b) usar os recursos de pontuação de forma judiciosa, com livre uso de caráter estilístico jurídico e palavras em latim.

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