Para responder a essa questão, precisamos analisar as alternativas em relação ao papel que os ditadores costumam assumir em relação ao passado histórico, especialmente em contextos de regimes autoritários. A) Rever as conquistas épicas de um povo, para submetê-las a uma nova apreciação crítica que identifique a razão de seu esquecimento. - Essa opção sugere uma crítica construtiva, o que não é típico de regimes ditatoriais. B) Esvaziar o sentido objetivo das antigas conquistas, para que elas percam o valor numa comparação ostensiva com as conquistas do presente. - Essa opção fala sobre desvalorizar o passado, mas não necessariamente se alinha com a construção de uma nova narrativa. C) Valorizar nele uma mitologia adequada para figurar uma nova representação nacionalista, identificada com o projeto ditatorial. - Essa opção se alinha bem com a prática de regimes autoritários que tentam criar uma nova identidade nacional que favoreça seus interesses. D) Recuperar dos velhos mitos os que se formalizam numa estética que possa representar pela arte os interesses legitimamente populares. - Essa opção sugere uma recuperação positiva, o que não é comum em regimes que buscam controle. E) Adulterar a narrativa convencional dos feitos do passado, acusando-os como fracassos que podem ser redimidos pelo novo regime. - Essa opção também se alinha com a prática de distorcer a história, mas não necessariamente com a construção de uma nova mitologia. Após analisar as alternativas, a que melhor representa a tarefa assumida pelos ditadores em relação ao passado histórico nacional é: C) valorizar nele uma mitologia adequada para figurar uma nova representação nacionalista, identificada com o projeto ditatorial.