REGENERAÇÃO DE NUTRIENTES

http://www.scielo.br/pdf/asoc/v17n2/a08v17n2.pdf

A ciclagem e regeneração de nutrientes são processos importantes nos ecossistemas, para a regulação de seu funcionamento. Essa regulação ocorre de maneira distinta em ambientes aquáticos e terrestres.

Em ambientes terrestres a grande fonte de nutrientes provém da rocha matriz, que sofre intemperismo, formando os solos. Para um funcionamento equilibrado do solo, é ideal que a perda liquida de nutrientes por precipitação e lixiviação seja equivalente à entrada de nutrientes no solo por intemperismo. Porém, como as plantas assimilam rapidamente os nutrientes do solo, a entrada por intemperismo acaba por não ser suficiente. Assim, para que haja uma compensação, outra fonte de entrada de nutrientes no solo se dá pela decomposição de detritos e pequenas moléculas de matéria orgânica no perfil do solo. A massa vegetal morta que compõe a serapilheira passa pelo reservatório de detritos do solo, sendo decomposta por microrganismos, transformadas em nutrientes que passarão a compor o solo e serem novamente assimilados pelas plantas, além da lixiviação de compostos solúveis e compostos orgânicos.

Diferente disto, em ecossistemas aquáticos a ciclagem de nutrientes se dá em regiões distintas; a assimilação ocorre na região de produção primária, na zona fótica. Essa ciclagem de nutrientes é extremamente importante para a manutenção da produtividade primária, uma vez que produtores primários necessitam de grandes quantidades de nutrientes, oxigênio –e outros fatores, como luminosidade- para se estabelecerem. Já a regeneração de nutrientes ocorre em regiões de decomposição, nas camadas de sedimentos, que são transportadas do fundo para a superfície através da movimentação das águas. A decomposição é realizada por microrganismos, principalmente as bactérias, que se utilizam de nutrientes regenerados trazidos à zona fótica pela ressurgência das águas, e também daqueles provindos do meio externo. Quando há um excesso de entrada externa de nutrientes, ocorre uma explosão de produtores primários, o que inicialmente pode parecer benéfico, porém rapidamente causa problemas ao ecossistema, como excesso de matéria orgânica nos sedimentos, aumento da decomposição e redução de oxigênio, o que compromete os diversos organismos dos demais níveis tróficos.

Portanto, em ecossistemas aquáticos, o aporte de nutrientes do meio externo deve ser controlado, uma vez que ele é uma importante causa de desequilíbrio desses ecossistemas, pois a entrada em excesso de nutrientes aumenta a produção primária, que acelera o processo de decomposição, o que vem a afetar organismos de outros níveis tróficos. O tipo de ecossistema aquático e sua dinâmica de movimentação das águas também determina com que velocidade haverá decomposição e reposição de nutrientes. Em ecossistemas terrestres, intemperismo, precipitação e lixiviação são fatores determinantes na dinâmica da ciclagem de nutrientes do solo.

A ciclagem e regeneração de nutrientes são processos importantes nos ecossistemas, para a regulação de seu funcionamento. Essa regulação ocorre de maneira distinta em ambientes aquáticos e terrestres.

Em ambientes terrestres a grande fonte de nutrientes provém da rocha matriz, que sofre intemperismo, formando os solos. Para um funcionamento equilibrado do solo, é ideal que a perda liquida de nutrientes por precipitação e lixiviação seja equivalente à entrada de nutrientes no solo por intemperismo. Porém, como as plantas assimilam rapidamente os nutrientes do solo, a entrada por intemperismo acaba por não ser suficiente. Assim, para que haja uma compensação, outra fonte de entrada de nutrientes no solo se dá pela decomposição de detritos e pequenas moléculas de matéria orgânica no perfil do solo. A massa vegetal morta que compõe a serapilheira passa pelo reservatório de detritos do solo, sendo decomposta por microrganismos, transformadas em nutrientes que passarão a compor o solo e serem novamente assimilados pelas plantas, além da lixiviação de compostos solúveis e compostos orgânicos.

Diferente disto, em ecossistemas aquáticos a ciclagem de nutrientes se dá em regiões distintas; a assimilação ocorre na região de produção primária, na zona fótica. Essa ciclagem de nutrientes é extremamente importante para a manutenção da produtividade primária, uma vez que produtores primários necessitam de grandes quantidades de nutrientes, oxigênio –e outros fatores, como luminosidade- para se estabelecerem. Já a regeneração de nutrientes ocorre em regiões de decomposição, nas camadas de sedimentos, que são transportadas do fundo para a superfície através da movimentação das águas. A decomposição é realizada por microrganismos, principalmente as bactérias, que se utilizam de nutrientes regenerados trazidos à zona fótica pela ressurgência das águas, e também daqueles provindos do meio externo. Quando há um excesso de entrada externa de nutrientes, ocorre uma explosão de produtores primários, o que inicialmente pode parecer benéfico, porém rapidamente causa problemas ao ecossistema, como excesso de matéria orgânica nos sedimentos, aumento da decomposição e redução de oxigênio, o que compromete os diversos organismos dos demais níveis tróficos.

Portanto, em ecossistemas aquáticos, o aporte de nutrientes do meio externo deve ser controlado, uma vez que ele é uma importante causa de desequilíbrio desses ecossistemas, pois a entrada em excesso de nutrientes aumenta a produção primária, que acelera o processo de decomposição, o que vem a afetar organismos de outros níveis tróficos. O tipo de ecossistema aquático e sua dinâmica de movimentação das águas também determina com que velocidade haverá decomposição e reposição de nutrientes. Em ecossistemas terrestres, intemperismo, precipitação e lixiviação são fatores determinantes na dinâmica da ciclagem de nutrientes do solo.