Grátis: Segundo Donizetti (2014, p. 32), “a tutela jurisdicional não constitui o único meio de eliminação dos conflitos. Na verdade, a jurisdição é a últim... – Questões Respondidas

Direito Processual Civil

Outros

Segundo Donizetti (2014, p. 32), “a tutela jurisdicional não constitui o único meio de eliminação dos conflitos. Na verdade, a jurisdição é a última ratio, a última trincheira na tentativa de pacificação social”. Por muito tempo, o ordenamento jurídico brasileiro priorizou o uso da jurisdição em contraponto a outras formas de solução dos conflitos. No entanto, nos últimos anos houve uma valorização para formas auto compositivas. A implementação das chamadas soluções alternativas pode ser explicada porque:
o Poder Judiciário necessitou reduzir os gastos processuais, focando somente em casos de grandes proporções econômicas.
é uma forma de diminuir o lapso temporal na resolução do litígio diante da diminuição da formalidade e da redução de gastos.
é uma forma de valorizar a gratuidade do acesso à justiça e de diminuir o tempo processual, no entanto, são mantidas todas as características formais e principiológicas do processo judicial.
que só pode ser utilizada de modo excepcional, ou seja, quando o ordenamento jurídico autoriza.

Progresso com Exercícios

há 7 meses

Progresso com Exercícios

há 7 meses

Módulo D - 257692 7 - Solução de Conflitos Jurídicos - D 20242 D RESPOSTAS

Módulo D - 257692 7 - Solução de Conflitos Jurídicos - D 20242 D RESPOSTAS

Respostas

Ed

há 7 meses

A implementação das soluções alternativas de conflitos no Brasil pode ser explicada principalmente pela necessidade de diminuir o lapso temporal na resolução do litígio, diante da diminuição da formalidade e da redução de gastos. Portanto, a alternativa correta é: "é uma forma de diminuir o lapso temporal na resolução do litígio diante da diminuição da formalidade e da redução de gastos." Isso reflete a busca por métodos mais ágeis e eficientes para a resolução de conflitos, além de aliviar a carga do Poder Judiciário.

Essa resposta te ajudou?

0

0

left-side-bubbles-background

right-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar essa resposta. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Ainda com dúvidas?

Envie uma pergunta e tenha sua dúvida de estudo respondida!

Essa pergunta também está no material:

Módulo D - 257692 7 - Solução de Conflitos Jurídicos - D 20242 D RESPOSTAS

Módulo D - 257692 7 - Solução de Conflitos Jurídicos - D 20242 D RESPOSTAS

Mais perguntas desse material

Um dos princípios trata do dever do Estado em criar mecanismos que permitam a todos levarem os seus conflitos para apreciação do Judiciário. O outro fala da lei processual que estimula a busca por soluções alternativas e construtivas para a solução dos conflitos. Os princípios a que se referem as duas afirmativas são, respectivamente: Facilitação do acesso à Justiça e efetividade do processo. Efetividade do processo e facilitação do acesso à Justiça Busca de formas alternativas de solução de conflitos e universalização. Facilitação do acesso à Justiça e busca de formas alternativas de solução de conflitos. Facilitação do acesso à Justiça e instrumentalidade.

Analise as asserções a seguir e marque a alternativa falsa. No Brasil vivemos a cultura da conciliação e são raros os casos que são levados ao Judiciário. Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se de acordo com a boa-fé. As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do mérito, incluída a atividade satisfativa. Cabe ao profissional do direito buscar essas soluções, buscar novos métodos e novas atitudes no mundo jurídico. Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva.

Analise as asserções a seguir e marque a alternativa falsa: A busca por mecanismos construtivos para se solucionar conflitos é importante porque é uma ferramenta positiva para se quebrar as espirais do conflito. A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial. O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos. É indiferente ao profissional do direito buscar essas soluções, buscar novos métodos e novas atitudes no mundo jurídico. Não se exclui da apreciação jurisdicional a ameaça ou lesão a direito, mas permite-se a arbitragem, na forma da lei;

A respeito destas asserções sobre a audiência de conciliação prevista no art. 334 do CPC, marque a opção incorreta: O não comparecimento injustificado do autor ou do réu à audiência de conciliação é considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até dois salários mínimos. A audiência de conciliação ou de mediação jamais poderá ser realizada por meio eletrônico, nos termos da lei. A parte não poderá constituir representante, por meio de procuração específica, com poderes para negociar e transigir, é obrigatório seu comparecimento pessoal. A autocomposição obtida será reduzida a termo e homologada por sentença. A pauta das audiências de conciliação ou de mediação será organizada de modo a respeitar o intervalo mínimo de 30 (trinta) minutos entre o início de uma e o início da seguinte.

Conforme o CPC/2015, se a petição inicial preencher os requisitos essenciais e não for o caso de improcedência liminar do pedido, o juiz designará audiência de conciliação ou de mediação com antecedência mínima de 30 dias, devendo ser citado o réu com pelo menos 20 dias de antecedência. Neste sentido, está em discordância com a legislação:
A intimação do autor para a audiência será feita na pessoa de seu advogado.
A audiência não será realizada se ambas as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual;
Poderá haver mais de uma sessão destinada à conciliação e à mediação, não podendo exceder a 2 (dois) meses da data de realização da primeira sessão, desde que necessárias à composição das partes.
O conciliador ou mediador, onde houver, atuará necessariamente na audiência de conciliação ou de mediação, observando o disposto neste Código, bem como as disposições da lei de organização judiciária.
Havendo litisconsórcio, o desinteresse na realização da audiência deve ser manifestado pela maioria os litisconsortes.

Analise as alternativas abaixo e assinale a verdadeira: É assegurada às partes paridade de tratamento em relação ao exercício de direitos e faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções processuais, competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório, sendo, portanto, vedada a arbitragem. Em razão da cultura da mediação, o judiciário está abarrotado de processos e, muitas vezes, eles demoram muito para serem solucionados. Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito, o que faz com que a arbitragem não seja admitida no Brasil É dever apenas do Estado a criação de mecanismos que permitam que todos possam levar os seus conflitos para serem apreciados pelo judiciário. As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do mérito, incluída a atividade satisfativa, porém, as vezes é possível solucionar os conflitos extrajudicialmente através de mediação ou conciliação, por exemplo, que, muitas vezes, trazem a chegada a uma solução em um tempo menor

Assinale a alternativa incorreta: A negociação é baseada na busca exercida pelas próprias partes envolvidas, sem a participação de um terceiro, por uma possível solução para um conflito surgido entre elas. Na arbitragem, a decisão também é imposta. Há um processo que também se caracteriza pela disputa onde, da mesma forma que o processo judicial, as partes atacam e defendem, saindo ao final um vencido e um vencedor. A mediação é definida como a interferência – em uma negociação ou em um conflito – de um terceiro com poder de decisão limitado ou não autoritário. A negociação, a conciliação, a mediação e a arbitragem são métodos alternativos autocompositivos. A conciliação é um método alternativo de resolução de disputas, em que um terceiro imparcial, denominado conciliador, auxilia as partes envolvidas no conflito na busca de um acordo. Nesta modalidade, pode o conciliador propor soluções para o problema.

A diferença entre a autotutela e a autocomposição é que:
a autotutela pressupõe a submissão de vontade de uma das partes enquanto na autocomposição há um consenso entre as partes.
a autotutela há um consenso entre as partes enquanto na autocomposição há uma submissão de vontade.
a autotutela ocorre quando um terceiro decide pela solução de um conflito enquanto na autocomposição há uma submissão de vontade.
a autotutela pressupõe a submissão de vontade enquanto na autocomposição um terceiro decide pela solução do conflito.
a autotutela não é utilizada, de modo algum, na vida em sociedade atualmente; enquanto a autocomposição é permitida.

João estava trafegando de forma desatenta nas vias públicas quando, por imprudência, acertou o veículo de Maria. Por causa do acidente, Maria sofreu danos materiais, em decorrência do estrago do carro e dos gastos hospitalares, mas João se recusou a pagar pela restituição dos danos. Maria, então, ajuizou uma ação de indenização por danos materiais e o juiz da causa decidiu que João deverá pagar uma indenização para a condutora. O caso narrado foi solucionado utilizado qual técnica? Apesar de jurisdição e arbitragem serem métodos heterocompositivos, a arbitragem existe diante da legitimidade estatal enquanto a jurisdição se funda na autonomia da vontade das partes. Por isso, estamos diante de uma arbitragem. O caso foi solucionado a partir da autocomposição, ou seja, as partes resolveram o problema sem a interferência de terceiros. Foi utilizada a técnica da jurisdição, que é sinônimo do termo arbitragem. Foi utilizada a técnica da jurisdição, pois houve o uso do aparato estatal diante do Judiciário. Foi utilizada a técnica da arbitragem, pois houve a deliberação por um juiz arbitral escolhido pelas partes.

Com base em um levantamento do Conselho Nacional de Justiça, “a conciliação é uma política adotada pelo CNJ desde 2006, com a implantação do Movimento pela Conciliação em agosto daquele ano. Anualmente, o Conselho promove as Semanas Nacionais pela Conciliação, quando os tribunais são incentivados a juntar as partes e promover acordos nas fases pré-processual e processual” (CNJ, 2018). Sobre a conciliação e a mediação:
são sinônimos, inexistindo qualquer diferença entre os dois institutos.
a mediação atua com a centralidade em promover o acordo enquanto na conciliação o foco é resolver o problema como um todo.
a conciliação não envolve a figura de uma terceira pessoa enquanto a mediação sim.
a conciliação envolve a figura de uma terceira pessoa enquanto a mediação não.
a conciliação atua com a centralidade em promover o acordo enquanto na mediação o foco é resolver o problema como um todo.