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Qual a diferença na classificação de atos administrativos da corrente majoritária para a proposta por Celso Antônio Bandeira de Mello?

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Especialistas PD

Celso Antônio Bandeira de Mello classifica os atos administrativos da seguinte forma:

 

  1. Quanto a natureza da atividade

(1) Atos de administração ativa

(2) Atos de administração consultiva

(3) Atos de administração controladora ou atos de controle

(4) Atos de administração verificadora

 

b) Quanto a estrutura do ato

(1) Atos concretos

(2) Atos abstratos

 

c) Quanto aos destinatários do ato,

(1) Atos individuais

(2) Atos gerais

 

  1. Quanto ao grau de liberdade da Administração em sua pratica

(1) Atos ditos discricionários

(2) Atos vinculados

 

  1. Quanto à função da vontade administrativa

(1) Atos negociais ou negócios jurídicos

(2) Atos puros ou meros atos administrativos

 

  1. Quanto aos efeitos

(1) Atos constitutivos

(2) Atos declaratórios

 

  1. Quanto aos resultados sobre a esfera jurídica dos administrados
  1. Atos ampliativos
  2. Atos restritivos

 

  1. Quanto a situação de terceiros

(1) Atos internos

(2) Atos externos

 

  1. Quanto a composição da vontade produtora do ato
  1. Atos simples
  2. Atos complexos

 

  1. Quanto a formação do ato

(1) Atos unilaterais

(2) Atos bilaterais

 

  1. Quanto a natureza das situações jurídicas que criam

(1) Atos-regra

(2) Atos subjetivos

(3) Atos-condição

 

  1. Quanto a posição jurídica da Administração

(1) Atos de império

(2) Atos de gestão

 

(Celso Antônio Bandeira de Mello. Curso de Direito Administrativo, 30ª ed, pgs. 426-433)

 

A classificação de Celso Antônio Bandeira de Mello diferencia-se das demais especialmente no que diz respeito ao critério da composição da vontade produtora do ato. Nesse aspecto, o Professor classifica os atos em Atos simples e Atos complexos e assim os conceitua:

“Atos simples - os que são produzidos pela declaração jurídica de um único órgão. Exemplo: uma licença de habilitação para dirigir automóvel.

Atos complexos - os que resultam da conjugação de vontade de órgãos diferentes. Exemplo: a nomeação, procedida por autoridade de um dado órgão, que deve recair sobre pessoa cujo nome consta de lista tríplice elaborada por outro órgão.”

A doutrina majoritária apresenta, alem dos atos simples e complexos, também os chamados atos compostos, que, segundo Rafael Oliveira, “são formados pela manifestação de dois órgãos: um que define o conteúdo do ato e o outro que verifica a sua legitimidade. Enquanto a vontade do primeiro órgão é a responsável pela elaboração do ato, a manifestação do segundo órgão possui caráter instrumental ou complementar (ex.: parecer elaborado por agente público que depende do visto da autoridade superior para produzir efeitos).” (Curso de Direito Administrativo. 6ª ed. pg. 364).

Além de Rafael Oliveira, Matheus Carvalho, Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo também seguem a classificação em atos simples, complexos e compostos.

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