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Legitimado pela FNLIJ desde os anos 90, o livro-brinquedo se associa a livros infantojuvenis. Observe a imagem abaixo, em seguida, marque a alternativa que melhor corresponde à noção desse tipo de obra.
A dobra do meio é usada como um eixo físico que serve para separar o espaço do livro aberto em duas partes iguais.
A ilustração carrega narrativa elementar, o texto é seletivo.
Visam o manuseio, jogos imaginativos, bem como estimular a coordenação motora e aspectos sensoriais e visuais.
A narrativa principal se faz presente no texto verbal, enquanto a ilustração desempenha um papel secundário.
O texto carrega narrativa elementar, a ilustração é seletiva.

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há 6 meses

Parece que sua pergunta está relacionada a uma questão de interpretação sobre livros infantojuvenis e o conceito de livro-brinquedo. A alternativa que melhor corresponde à noção desse tipo de obra é: "Visam o manuseio, jogos imaginativos, bem como estimular a coordenação motora e aspectos sensoriais e visuais." Essa opção destaca as características principais do livro-brinquedo, que é projetado para ser interativo e estimular o desenvolvimento das crianças.

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A relação entre literatura e pedagogia, para Minuzzi (2019, p. 101), se vinculam a partir do entendimento de que a educação necessita formar cidadãos críticos e atuantes na sociedade, para quem a literatura desemprenha papel essencial.
A afirmação da autora está de acordo com qual alternativa a seguir:
A literatura falha ao formar cidadão críticos, visto que não estabelece qualquer vínculo com o mundo real. Por isso, não é possível estabelecer relação com a propostas pedagógica da instituição escolar.
A literatura permite aos estudantes diferentes leituras de realidade e a compreensão de distintas formas de viver. Também perceberão as verdades humanas. Assim como poderão debater sobre questões sociais e refletir sobre a sua própria identidade e a identidade do outro.
A literatura não tem relação com a pedagogia, pois, por se tratar de um fazer artístico, a literatura só deve servir a fruição, isto é, para o desfrute estético da obra.
Como toda manifestação artística, a literatura é uma arte. Por isso, não pode atuar dentro de uma proposta didática, considerando que a pedagogia não é considerada um produto artístico, mas sim educacional.
A literatura, por se tratar de textos ficcionais, não é capaz de ser pensada como uma forma de arte, já que não trata das verdades humanas, nem se integra à sociedade, nem a nenhum indivíduo, grupo ou nação.

O conto popular e o conto literário são gêneros textuais pertencentes ao universo tanto do contador de histórias quanto do mediador de leitura. Segundo Terra (2014), a transformação da forma simples do conto popular para a forma literária está associada à passagem do contador de histórias para o narrador ficcional, alterado, assim, a recepção da obra.
Assim, pode-se afirmar que essa mudança é assim caracterizada porque
no conto popular a narrativa é direcionada somente ao público que já tenha passado por uma educação formal, visto que a compreensão da gramática da narrativa é essencial para atuação tanto do mediador de leitura quanto do contador de histórias.
nos contos orais, a recepção é em tempo real, já no conto escrito o tempo verbal está sempre no passado.
a autoria distingue o conto popular do conto literário: enquanto o primeiro é utilizado pelos contadores de histórias e são anônimos, o segundo fazem parte da educação formal do professor-mediador.
a principal mudança entre o conto da narrativa oral e escrito está na aplicação da linguagem, que é direcionada a apenas um público: os que passaram por letramento literário ou pela educação formal.
no conto popular a narrativa é direcionada ao auditor por meio da transmissão oral, enquanto no texto escrito a narrativa é voltada para um leitor.

Ribeiro (2008) defende que a interação entre o texto e a imagem atua como uma tradução, de maneira que, para o ilustrador, o sentido é adaptado, por meio da transposição, de uma linguagem para a outra.
Com isso, é possível afirmar que a arte ilustrativa é tão criativa quanto a arte escrita, tendo em vista que, para o ilustrador:
A escrita é uma imitação da arte ilustrativa, visto que se trata de um signo traduzido.
A arte ilustrativa é um signo traduzido, que adapta o sentido por meio da transposição, ao passo que possui valor criativo, sendo capaz ressignificar narrativas e outras linguagens.
Tanto a arte escrita quanto a arte ilustrativa são linguagens próprias do campo da tradução, do ponto de vista do idioma, isto é, da língua estrangeira.
A ilustração é o resultado de uma imitação da palavra escrita, por isso configura uma transposição de linguagens.
A ilustração, por ser um signo traduzido, não detém valor criativo.

O autor-ilustrador Shaun Tan é conhecimento por tratar, em seus livros, sobre o tema do estrangeiro. À medida que a composição de suas obras alterna criativas formas plásticas e textuais do livro ilustrado.
Conforme é possível perceber na ilustração abaixo, presente em seu livro A chegada. Na ilustração, embora de código incompreensível, há a presença de idiogramas que se mesclam às imagens. Portanto, é possível afirmar que o nível de composição da palavra e imagem, nesta figura, equivale a
conjunção: É diferente do tipo dissociativo, pois mescla diferentes enunciados sobre o suporte.
dissociação: A imagem costuma ocupar a página da direita (onde o olhar se direciona na abertura no livro) e o texto a página da esquerda.
compartimentação: O texto é colocado próximo aos quadros ou dentro de balões.
disjunção: refere-se a diversos textos irônicos e contraditórios.
associação: O texto pode se situar abaixo ou acima da imagem.

Compreende-se que a formação do professor impacta na formação do aluno. Por isso, MInuzzi (2019) acredita que pensar a prática de leitura literária na escola envolve compreender a concepção de leitura que o professor adota.
Nesse sentido, é correto afirmar que
o acesso ao código linguístico é a única e essencial ferramenta para decodificação e interpretação do texto literário, associando-o ao seu contexto.
o professor que entende o processo de leitura como uma ação mecânica de decodificação do código linguístico, essa concepção será transferida na didática empregada pelo professor no ensino de literatura.
o processo de leitura e escrita não afeta diretamente as formas de agir. Isto é, a didática de ensino de literatura em situação da prática pedagógica.
a prática docente raramente é afetada por uma perspectiva redutora do texto literário, como perguntas genéricas que se limitam a respostas gerais, como: O quê? Quem? Quando? Onde? Porquê? Como?
a leitura literária é uma prática social que deve ser trazida pelo professor com o objetivo de analisar textos literários disponíveis no livro didático.

Sobre o Livro ilustrado, Assinale V para verdadeiro e F para falso.
( ) Possui uma construção mais tradicional, em que a relação palavra-imagem pode ocorrer de diferentes maneiras.
( ) Como demonstra uma maior variedade de composição, uma mesma obra pode tanto mesclar a composição mais tradicional com a mais moderna.
( ) Na composição moderna da relação palavra-imagem, o texto verbal escrito e não verbal (geralmente o visual) tendem a ser integradas num mesmo espaço.
( ) É comum apresentarem uma organização narrativa com grande variedade de recursos e técnicas em diálogo com o formato do livro, quebrando a lógica linear da transposição de páginas.
F-V-F-F.
F-V-V-V.
F-V-V-F.
V-V-V-V.
F-F-V-V.

Reyes considera que o ofício do mediador de leitura consiste em ler de muitas formas.
Segundo o conceito de Reyes, assinale V para verdadeiro e F para falso.
( ) primeiro, ler para si mesmo, pois um mediador de leitura é um leitor insensível e perspicaz, que se não se deixa tocar pelos livros, que desfruta e que sonha mas prefere não compartilhar.
( ) Segundo porque um mediador cria rituais, momentos e atmosferas propícias para facilitar os encontros entre livros e leitores. Às vezes, pode fazer a Hora do Conto e ler em voz alta uma ou várias histórias a um grupo, mas, outras vezes, propicia leituras íntimas e solitárias ou encontros em pequenos grupos. Assim, em certas ocasiões, conversa ou recomenda algum livro; em outras permanece em silêncio ou se oculta para deixar que livro e leitor conversem.
( ) Terceiro, além da leitura de livros, também realizada uma “leitura” dos seus leitores, isto é, busca compreender as necessidades do outro, que podem ser percebidas através de perguntas.
Todas verdadeiras.
F, V e V.
F, F e V.
V, F e F.
Todas falsas.

Linden (2011), por sua vez, prefere chamar de relação de “colaboração” (ao invés de complementaridade), os textos e imagens que interagem de uma forma mais horizontal, em benefício da construção de um sentido em comum.
Segundo o pensamento de Linden, assinale V para verdadeiro e F para Falso.
( )Nesse na forma de interação colaborativa, texto e imagem atuam em conjunto na produção de significado ou da narrativa.
( ) Segundo ela, o que caracteriza a relação de colaboração é que “o sentido não está nem na imagem nem no texto: ele emerge da relação entre dois”. Isto é, palavra e imagem dialogam para atingir uma significação em comum.
( ) A autora conceitua também que “texto e imagem não entram em estrita contradição, mas não se detecta nenhum ponto de convergência.”
F-F-V.
V-V-V.
V-V-F.
F-V-F.
F-F-F.

Os livros sem texto permitem aos ilustradores darem voz para as imagens do próprio pensamento e da imaginação. É o que afirma Castanha (2008), para quem a imagem, ao ser utilizada como instrumento de linguagem, desempenha papel decisivo para os grupos culturais. De acordo com trecho, segundo o que descreve Castanha, são exemplos que traduzem o pensamento dele:
( ) As pinturas nas paredes das cavernas e os afrescos.
( ) As esculturas em mármore e ou outros materiais e as pinturas corporais das tribos indígenas.
( ) Os livros infantis com ilustração e textos.
( ) Os Jornais transmitidos pelos jornais com a presença de áudio e imagem.