A alteridade, segundo Marcio Goldman, é fundamental na antropologia, pois envolve a compreensão do "outro" em suas próprias condições e contextos. Essa relação recíproca e ética entre o eu e o outro permite que os antropólogos se aproximem das culturas de maneira mais respeitosa e profunda. No entanto, essa mesma alteridade pode limitar a prática etnográfica, pois os preconceitos e as perspectivas do pesquisador podem influenciar a interpretação do que é observado. Portanto, é um equilíbrio delicado entre entender e respeitar as diferenças culturais e reconhecer as próprias limitações e viéses.