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Direito da vida não se sobrepõe ao direito à dignidade da pessoa humana, que é fundamento da RFB.
Em diversas ocasiões ele é relativizado (legítima defesa/aborto por estupro...). Ainda assim, vida juridicamente amparada com expectativa de direito ou com direitos resguardados é aquela que possui plena capacidade de sobreviver: a vida do feto anencefálico é um natimorto, juridicamente não é considerado como vida jurisprudencialmente, uma vez que consideram vida humana algo que tenha neurônios, ou massa cerebral. Logo, a pílula do dia seguinte não é crime de aborto, muito menos o aborto do feto anencéfalico.
Os bens juridicos em disputa são claros: dignidade da mãe que sofrerá 9 meses esperando uma criança apenas para que ela morra após o parto, dignidade de seu cônjunge, na mesma situação desesperadora contra o espectro do direito a vida. Dois direitos fundamentais, como ponderar?
Racionalidade e proporcionalidade são os quesitos para ponderar entre dois Direitos fundamentais, mas sou adepto da tese de que a dignidade humana tem a vantagem em disputa de qualquer outro interesse (vulgo pretenso direito), uma vez que é o alicerce do Estado brasileiro, tão esquecida no Rio de Janeiro, mas necessária para que não voltemos à ditadura.
Em minha opinião a integridade emocional da mão que carrega o filho 9 meses em seu ventre deve prevalecer, como é a espera emocinal de quem desde sua infancia até a mocidade e chengaod a sua idade mais madura, com a destinção natural de se tornar MÃE ? Como pedir ou impor que uma pessoa possa carregar em seu ventre um filho que possa vir a nascer morto ou mesmo tomar em seus cuidaos, uma criança que trará a todo momento lembranças de um sofrimento cujo o qual ela foi exposta? É legitimo á afirmativa de que fere o direito da nascituro e afirmar que ele tenha ou teve seu direito de nascimento rompindo, mais e também legítima á avalição das dores que possa o nascimento desta criança causar em sua genitora uma dor imensulráve cuja o qual avalio eu, sem o jeito para uma reparação emocional futura.
O fato de ser imposto à mulher a condição de sustentar por nove meses um feto que não sobreviverá, vai de encontro a preceitos fundamentais como o da dignidade da pessoa humana (a física, a moral e a psicológica) e da liberdade relativa à saúde (bem-estar físico, mental e social), além do sofrimento que é causado à mulher. Houve inúmeras manifestações de cunho religioso contra essa arguição. Mas sendo o Brasil uma República laica e desprovida de qualquer dogma religioso, o STF se viu "obrigado" a conceder o direito da mulher de manifestar-se de forma digna e livre, sem o receio de ser tipificada como criminosa por aborto. O direito à vida do feto, que, caso sobreviva ao parto por poucas horas, não pode ser preservada, em prejuízo aos direitos elementares da mulher.
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