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Paciente, 30 anos, sexo feminino, queixa-se de edema e urina escurecida. Observa-se edema peripalpebral, hipertensão arterial sistêmica, ausculta cardiopulmonar sem nada digno de nota. Urina EAS com 40 hemácias/campo e 1+ de proteína, proteinúria de 24 horas com 1 grama, creatinina 2 mg/dl, C3 50 mg/dl (90-180 mg/dl), albumina sérica 3,5 g/dl, colesterol sérico 150 mg/dl. A síndrome a que se refere o caso e a doença que ocasiona consumo de complemento são, respectivamente:
A) nefrítica e lúpus eritematoso sistêmico.
B) nefrótica e crioglobulinemia.
C) nefrítica e glomerulosesclerose segmentar e focal.
D) nefrótica e glomerulonefritemembranoproliferativa.
E) nefrítica e doença de lesão mínima.
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Estudo Através de Questões

há 6 meses

Respostas

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há 6 meses

Para analisar o caso apresentado, vamos considerar os sinais e sintomas do paciente, bem como os resultados dos exames. 1. Sintomas: O paciente apresenta edema, urina escurecida, hipertensão arterial e proteinúria (1 grama em 24 horas). A presença de hemácias na urina e a proteinúria indicam um problema renal. 2. Resultados dos exames: A presença de hemácias e proteína na urina sugere uma síndrome nefrítica, que é caracterizada por hematuria, proteinúria e hipertensão. Além disso, a diminuição do complemento (C3) sugere uma condição que consome complemento, como a glomerulonefrite. Agora, vamos analisar as alternativas: A) Nefrítica e lúpus eritematoso sistêmico - O lúpus pode causar consumo de complemento, mas a síndrome nefrítica é mais típica de outras condições. B) Nefrótica e crioglobulinemia - A síndrome nefrótica é caracterizada por proteinúria maior que 3,5 g/dia, o que não é o caso aqui. C) Nefrítica e glomerulosesclerose segmentar e focal - Essa condição não é tipicamente associada ao consumo de complemento. D) Nefrótica e glomerulonefrite membranoproliferativa - A glomerulonefrite membranoproliferativa pode causar consumo de complemento, mas a síndrome nefrótica não se encaixa bem com os dados apresentados. E) Nefrítica e doença de lesão mínima - A doença de lesão mínima é uma causa de síndrome nefrótica, não nefrítica. Diante da análise, a alternativa que melhor se encaixa é a A) nefrítica e lúpus eritematoso sistêmico, pois a síndrome nefrítica está presente e o lúpus pode causar o consumo de complemento.

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Menino, 5 anos, relata um episódio de “urina vermelha” pela manhã. Não há informações compatíveis com disúria, poliúria ou febre. Exame físico: normal.
Pode-se afirmar que:
A deve-se solicitar uma uretrocistografia miccional um mês após a ocorrência do episódio inicial.
B se no exame simples de urina houver 3 hemácias/campo, faz-se o diagnóstico de hematúria.
C deve-se solicitar proteinúria de 24 horas, clearance de creatinina e US do abdome.
D é possível que essa queixa correlacione-se com uso de algum fármaco e/ou alimento.

Casos de hematúria correspondem a 5% dos atendimentos ambulatoriais no consultório do pediatra.
A principal causa é:
A glomerulonefrite.
B tumor de Wilms.
C hipercalciúria.
D hiperuricosúria.

Diante da suspeita da doença Amiloidose Cardíaca:
A
O primeiro passo é investigar a presença de cadeias leves de imunoglobulinas para o diagnóstico da Amiloidose Cardíaca (AL), uma vez que essa forma da amiloidose cardíaca exige tratamento específico com quimioterápicos e o prognóstico melhora com o retardo no início do tratamento.
B O primeiro passo é investigar a presença de cadeias leves de imunoglobulinas para o diagnóstico da Amiloidose Cardíaca (AL), uma vez que essa forma da amiloidose cardíaca não apresenta tratamento específico com quimioterápicos e o prognóstico piora muito com o retardo no início do tratamento.
C O primeiro passo é investigar a presença de cadeias leves de imunoglobulinas para o diagnóstico da Amiloidose Cardíaca (AL), uma vez que essa forma da amiloidose cardíaca exige tratamento específico com quimioterápicos e o prognóstico piora muito com o retardo no início do tratamento.
D O primeiro passo é investigar a presença de cadeias leves de imunoglobulinas para o diagnóstico da Amiloidose Cardíaca (AL), uma vez que essa forma da amiloidose cardíaca exige tratamento específico sem uso de quimioterápicos e o prognóstico piora muito com o retardo no início do tratamento.

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