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Paciente do sexo masculino, 42 anos de idade, com história de disúria, hematúria e febre vespertina sem calafrios, de início há 7 dias. Como antecedentes prévios, relatava episódios de artralgia generalizada há 3 anos, com episódios de repetição de rouquidão e odinofagia. Realizou exames complementares que evidenciaram: hemoglobina de 9,8 mg/dL, hematócrito de 29%, anisocitose, leucograma e plaquetas normais, ureia 190 mg/dL e creatinina sérica de 8,7 mg/dL. Urina 1 com 3+ de proteína, 4+ de hemoglobina, incontáveis hemácias, depósitos de uratos amorfos (++), cilindros granulosos grossos e presença de corpos ovais e proteinúria de 24 h foi de 3750 mg. A principal hipótese diagnóstica é:
A) nefrolitíase.
B) síndrome nefritica.
C) nefropatia por IgA.
D) glomerulonefrite rapidamente progressiva.
E) síndrome nefrótica.
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Estudo Através de Questões

há 6 meses

Respostas

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há 6 meses

Vamos analisar os dados apresentados no caso clínico: 1. Sintomas: O paciente apresenta disúria, hematúria e febre, o que sugere um problema renal ou urinário. 2. Exames laboratoriais: A hemoglobina está baixa (9,8 mg/dL), indicando anemia. A creatinina está elevada (8,7 mg/dL), sugerindo uma possível insuficiência renal. A urina apresenta 3+ de proteína, 4+ de hemoglobina, incontáveis hemácias e cilindros granulosos grossos, além de uma proteinúria significativa (3750 mg em 24h). 3. Histórico: O paciente tem um histórico de artralgia e episódios de rouquidão e odinofagia, que podem sugerir uma condição autoimune ou inflamatória. Agora, vamos analisar as alternativas: A) Nefrolitíase: Geralmente se apresenta com dor intensa e pode causar hematúria, mas não é comum ter tanta proteinúria e os outros sintomas apresentados. B) Síndrome nefrítica: Caracteriza-se por hematúria, proteinúria moderada, hipertensão e edema. Os cilindros granulosos e a presença de hemoglobina na urina podem indicar uma glomerulonefrite, mas a proteinúria é alta. C) Nefropatia por IgA: Comumente causa hematúria e proteinúria, mas geralmente não apresenta níveis tão altos de proteinúria e a história de febre não é típica. D) Glomerulonefrite rapidamente progressiva: Esta condição é caracterizada por uma rápida deterioração da função renal, hematúria, proteinúria significativa e cilindros. Os sintomas e os achados laboratoriais se encaixam bem aqui. E) Síndrome nefrótica: Caracteriza-se por proteinúria alta, mas geralmente não apresenta hematúria significativa e a creatinina elevada sugere uma condição mais aguda. Diante da análise, a principal hipótese diagnóstica que se encaixa melhor com os sintomas e os achados laboratoriais é: D) glomerulonefrite rapidamente progressiva.

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Menino, 5 anos, relata um episódio de “urina vermelha” pela manhã. Não há informações compatíveis com disúria, poliúria ou febre. Exame físico: normal.
Pode-se afirmar que:
A deve-se solicitar uma uretrocistografia miccional um mês após a ocorrência do episódio inicial.
B se no exame simples de urina houver 3 hemácias/campo, faz-se o diagnóstico de hematúria.
C deve-se solicitar proteinúria de 24 horas, clearance de creatinina e US do abdome.
D é possível que essa queixa correlacione-se com uso de algum fármaco e/ou alimento.

Casos de hematúria correspondem a 5% dos atendimentos ambulatoriais no consultório do pediatra.
A principal causa é:
A glomerulonefrite.
B tumor de Wilms.
C hipercalciúria.
D hiperuricosúria.

Diante da suspeita da doença Amiloidose Cardíaca:
A
O primeiro passo é investigar a presença de cadeias leves de imunoglobulinas para o diagnóstico da Amiloidose Cardíaca (AL), uma vez que essa forma da amiloidose cardíaca exige tratamento específico com quimioterápicos e o prognóstico melhora com o retardo no início do tratamento.
B O primeiro passo é investigar a presença de cadeias leves de imunoglobulinas para o diagnóstico da Amiloidose Cardíaca (AL), uma vez que essa forma da amiloidose cardíaca não apresenta tratamento específico com quimioterápicos e o prognóstico piora muito com o retardo no início do tratamento.
C O primeiro passo é investigar a presença de cadeias leves de imunoglobulinas para o diagnóstico da Amiloidose Cardíaca (AL), uma vez que essa forma da amiloidose cardíaca exige tratamento específico com quimioterápicos e o prognóstico piora muito com o retardo no início do tratamento.
D O primeiro passo é investigar a presença de cadeias leves de imunoglobulinas para o diagnóstico da Amiloidose Cardíaca (AL), uma vez que essa forma da amiloidose cardíaca exige tratamento específico sem uso de quimioterápicos e o prognóstico piora muito com o retardo no início do tratamento.

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