O mecanismo de contração é similar ao do músculo esquelético, tendo a mesma base molecular. Embora a base molecular da contração seja a mesma em músculos cardíacos e esqueléticos, os dois tipos musculares diferem em relação à ligação elétrica entre células vizinhas, e essa diferença tem conseqüências importantes.
As células musculares esqueléticas individuais estão eletricamente isoladas umas das outras. Os potenciais de ação não podem pular de uma célula muscular para outra. Um potencial de ação é iniciado em uma célula muscular esquelética sob a ação da acetilcolina, que é liberada como neurotransmissor do neurônio somático motor. A acetilcolina promove a abertura dos canais de Na que despolarizam a célula muscular até o limiar para a formação de um potencial de ação. As células vizinhas podem ou não contrair ao mesmo tempo.
Já as células do músculo cardíaco são ligadas eletricamente umas as outras, quando um potencial de ação inicia-se em uma única célula muscular cardíaca, ele é propagado ao longo da célula e inicia o potencial de ação na célula vizinha. O potencial de ação do músculo cardíaco espalha-se célula a célula através do tecido cardíaco, as células cardíacas vizinhas se contraem em sincronia, como uma unidade; e então todas relaxam.
Então o tecido muscular cardíaco "comporta-se como uma única célula". Por isso o músculo cardíaco é tido como um sincício funcional (comporta-se como uma única célula).
Fonte: http://www.geocities.ws/equipecv/fisiologia/ativeletrica.html
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