A análise das disposições mencionadas deve ser feita à luz da Constituição Federal e da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF). Vamos avaliar cada um dos itens: 1. Novas hipóteses de foro por prerrogativa de função para o cargo de delegado: A Constituição Federal já estabelece as hipóteses de foro por prerrogativa de função, e a criação de novas hipóteses por uma constituição estadual pode ser considerada inconstitucional, pois fere o princípio da hierarquia das normas. 2. Previsão de lei orgânica da polícia civil ser veiculada por lei complementar: A Constituição Federal permite que a organização da polícia civil seja feita por lei, mas não necessariamente por lei complementar. Portanto, essa previsão pode ser considerada inconstitucional se não respeitar o que a CF determina. 3. Determinação ao legislador de observância de isonomia remuneratória entre policiais civis e policiais militares: A Constituição Federal já estabelece princípios de isonomia, mas a imposição de uma regra específica em uma constituição estadual pode ser vista como uma interferência nas competências legislativas, podendo ser considerada inconstitucional. Diante disso, a resposta "completamente inconstitucional" pode ser considerada correta, pois as disposições propostas violam princípios e normas da Constituição Federal.