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Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil é considerado uma referência mundial na implementação das Práticas Integrativas e Complementares (PICs) na atenção básica. Como um país que investe na prevenção de doenças, o Brasil oferece recursos que promovem a saúde de maneira integrativa e holística. Atualmente, as PICs estão implementadas em quase 54% dos municípios, abrangendo os vinte e sete estados e o Distrito Federal. Para garantir a correta implementação dessas práticas nos municípios, alguns procedimentos e ações são fundamentais. Entre eles, destacam-se: Capacitação de Profissionais de Saúde; Infraestrutura Adequada; Educação e Sensibilização da População; Integração com a Medicina Convencional e Monitoramento e Avaliação. De acordo com o texto apresentado e acerca dos procedimentos, analise as afirmativas a seguir: I. A incorporação das PICs nos serviços de saúde de um município depende da elaboração de normas criadas pelo governante do país. II. A definição de recursos orçamentários e financeiros para a implementação das PICs em um município é papel do gestor municipal. III. Os profissional que atuarão com as PICs nos municípios devem passar por processos seletivos e sua contratação é por meio do governo federal. IV. Os recursos recebidos pelo município, destinados às PICS, devem ser geridos de acordo com as necessidade individuais daquele local, sua rede e processos de trabalho. É correto o que se afirma em:
A) II e IV, apenas.
B) III e IV, apenas.
C) I, apenas.
D) I, II e III, apenas.
E) I, II, III e IV.
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Questões Para a Compreensão

há 4 meses

Respostas

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há 4 meses

Vamos analisar cada afirmativa: I. A incorporação das PICs nos serviços de saúde de um município depende da elaboração de normas criadas pelo governante do país. Falso, a incorporação das PICs depende de normas e diretrizes que podem ser estabelecidas em níveis diferentes, não apenas por um governante, mas também por gestores locais e estaduais. II. A definição de recursos orçamentários e financeiros para a implementação das PICs em um município é papel do gestor municipal. Verdadeiro, essa afirmativa está correta, pois é responsabilidade do gestor municipal alocar recursos para a implementação das PICs. III. Os profissionais que atuarão com as PICs nos municípios devem passar por processos seletivos e sua contratação é por meio do governo federal. Falso, a contratação de profissionais para atuar com as PICs pode ser feita a nível municipal e não necessariamente pelo governo federal. IV. Os recursos recebidos pelo município, destinados às PICs, devem ser geridos de acordo com as necessidades individuais daquele local, sua rede e processos de trabalho. Verdadeiro, essa afirmativa está correta, pois a gestão dos recursos deve ser adaptada às necessidades locais. Com base nessa análise, as afirmativas corretas são II e IV. Portanto, a alternativa correta é: A) II e IV, apenas.

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O SUS foi criado com o objetivo de prestar assistência aos brasileiros através de ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde. Entretanto, esse sistema não é perfeito. Muitas vezes, o atendimento acaba agravando o estado de saúde do paciente. Outro ponto agravante, segundo Do Carmo e Leme (2019, p. 6) ocorre: 'Quando um cidadão enfermo precisa do uso de medicamentos de alto custo, nesse caso o paciente depende unicamente desse medicamento para vida ou morte, sob diversas alegações, que vão desde a possível reserva de medicamentos até a ausência da lista oficial elaborada pelo Ministério da Saúde, fazendo com que o SUS deixe de fornecer fármacos essenciais e necessários para o devido tratamento de forma saudável aos cidadãos. Com isso, deixa de cumprir com o direito fundamental e social expresso na Constituição Federal e Lei do SUS. Desta forma, quando o cidadão tem esse direito negado, e se vê sem alternativas, precisa obrigatoriamente recorrer ao Poder Judiciário, como forma de intervir e mediar o direito que lhe foi ferido para preservar sua saúde e garantir-lhe o direito à vida. Procurando fazer com que se cumpra a legislação, e principalmente o direito fundamental, vigente no âmbito constitucional, pelos Municípios, Estados e União'. Fonte: adaptado de: CARMO, W. A. H.; LEME, M. L. C. S. A judicialização da saúde no Brasil e as Políticas Públicas. Diálogos Interdisciplinares, v. 8, n. 10, 2019. Disponível em: https://bityli.com/zRCBMKBvI. Acesso em: 3 jun. 2024. Sobre a judicialização no Sistema Único de Saúde, analise as afirmativas a seguir: I. Quando as políticas públicas são ineficazes, os usuários do SUS recorrem a ações judiciais. II. Quando o acesso aos medicamentos é negado, os usuários do SUS recorrem a ações judiciais. III. Quando o poder judiciário determina o fornecimento de um medicamento, está garantindo o direito à saúde. IV. Quando o SUS não consegue assegurar a concessão de um medicamento, prova que o sistema não consegue garantir a proteção do direito à saúde. É correto o que se afirma em:
A) I, II e III, apenas.
B) I, apenas.
C) III e IV, apenas.
(D) I, II, III e IV.
E) II e IV, apenas.

As práticas integrativas e complementares (PICs) começaram a ser debatidas no Brasil por volta dos anos 1970, em resposta a um crescente interesse por abordagens de saúde holísticas e naturais. Este movimento ganhou força com a publicação da Declaração de Alma-Ata pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1978, que reconheceu a importância das medicinas tradicionais e complementares para a atenção primária à saúde. No Brasil, a incorporação oficial das PICs no Sistema Único de Saúde (SUS) tornou-se realidade em 2006, quando o Ministério da Saúde aprovou a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS (PNPIC). Esta política foi desenvolvida em alinhamento com as diretrizes da OMS, que promove o uso racional, seguro e eficaz dessas práticas como parte de uma abordagem integrativa à saúde. De acordo com o texto apresentado e sobre a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de Saúde (SUS), analise as afirmativas a seguir: I. O SUS oferece desde 2006, de forma integral e gratuita, 29 procedimentos de PICs à população. II. Os atendimentos com as PICs, na maioria das vezes, iniciam-se na Atenção Básica, que é conhecida como a porta de entrada do SUS. III. As pesquisas sobre as práticas integrativas relatam que o uso das PICs de forma individualizada é positivo, porém quando associada à medicina convencional, perde seus benefícios. IV. A implementação dessas práticas veio através da necessidade de contribuir na prevenção de agravo nas doenças, bem como promover a saúde de uma forma integrativa e humanizada. É correto o que se afirma em:
A) I, II, III e IV.
B) III e IV, apenas.
C) I, II e III, apenas.
D) II e IV, apenas.
E) I, apenas.

O acesso a medicamentos como um direito humano requer que os medicamentos devem não apenas estar disponíveis num determinado território, mas também ser acessíveis para a população. Apesar dos avanços nas políticas e ações públicas de assistência farmacêutica, no Brasil, identificam-se dificuldades de acesso da população aos medicamentos necessários, o que implica prejuízo à assistência integral à saúde. Diante da permanente dificuldade de acesso em algumas áreas da farmacoterapia, a população tem se valido do Poder Judiciário para garantir a execução dessa prestação e garantia do acesso. A esse fenômeno denominou-se Judicialização da Assistência Farmacêutica. Sobre o acesso da população a medicamentos por via judicial, assinale a alternativa correta:
A) A demanda judicial por medicamentos tem início na prescrição de um ou mais medicamentos indisponíveis na rede pública de saúde.
B) A gestão da demanda judicial de medicamentos está mais centrada nas Secretarias Municipais de Saúde, pois a maioria dos medicamentos demandados pertencem ao elenco do CEAF.
C) Ao final do processo judicial, por ocasião do pronunciamento da sentença, o Juiz concede a tutela antecipada do fornecimento dos medicamentos.
D) O autor ou requerente, que ajuíza a ação, sempre será o gestor público da Saúde nas três esferas de governo.
E) A judicialização é um meio legítimo de acesso aos medicamentos, com isso não gera impactos orçamentários e organizacionais capazes de afetar a execução das políticas públicas de saúde.

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