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Filosofia

Humanas / Sociais
A crítica de Proust, como discutida por Deleuze, enfatiza que as verdades permanecem arbitrárias e abstratas enquanto se baseiam apenas na boa vontade de pensar. Somente o convencional é facilmente explícito, e é por isso que a filosofia, assim como a amizade, ignora as zonas obscuras onde forças efetivas moldam e determinam o pensamento. Para Deleuze, a boa vontade ou um método bem elaborado não são suficientes para nos ensinar a pensar, assim como um amigo é insuficiente para nos aproximar do verdadeiro. A comunicação entre espíritos ocorre somente no domínio do convencional, que engendra apenas o possível, mas não o necessário. A filosofia, por sua vez, busca verdades que carecem de necessidade e que não são marcadas pela inevitabilidade. De fato, a verdade não se oferece nem se dá de forma óbvia; ela se trai e se revela apenas por meio de interpretação. Ela não é voluntária, mas sim involuntária, escapando às determinações prévias e métodos sistemáticos, exigindo do pensador uma abertura às forças imprevistas que o forçam a pensar. Fonte: (DELEUZE, G. Proust e os signos 2. ed. Trad. de Antonio Carlos Piquet e Roberto Machado. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2003, p. 89, adaptado). Considerando-se as ideias defendidas pelo autor do excerto citado, compreende-se que a verdade na filosofia: A É facilmente comunicada e explicitada através de métodos bem elaborados. B Pode ser alcançada pela boa vontade de pensar e pela amizade. C Permanece arbitrária e abstrata quando se baseia na boa vontade de pensar. D É sempre explícita e convencional, facilitando a comunicação entre espíritos.
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Luciene Alves

há 2 meses

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