Vamos analisar cada uma das alternativas para identificar qual delas descreve corretamente o contexto abordado pelo historiador Boris Fausto no século XVI: (A) a Coroa portuguesa dedicou-se a impedir que navios estrangeiros transportassem produtos europeus para suas colônias, exceção feita à Holanda, durante a união com a Espanha. - Essa afirmação não é totalmente precisa, pois a união com a Espanha trouxe diversas complicações, mas não se pode afirmar que a Coroa portuguesa fez exceções específicas para a Holanda. (B) diferentes formas foram utilizadas pela elite colonial para a manutenção de seus privilégios, tais como o contrabando e o uso do trabalho de escravizados indígenas. - Esta alternativa reflete bem a realidade da época, onde a elite colonial realmente utilizava o contrabando e o trabalho escravizado para manter seus privilégios. (C) as grandes praças comerciais não se situavam em Portugal, mas na Holanda, fazendo com que os holandeses fossem importantes parceiros comerciais. - Embora a Holanda tenha sido um importante parceiro comercial, a afirmação não se encaixa bem no contexto do século XVI, que ainda era dominado por Portugal. (D) a Companhia Geral do Comércio do Brasil foi criada para ser um braço da metrópole na colônia, para impedir o crescimento comercial liderado por cristãos-novos. - A Companhia Geral do Comércio do Brasil foi criada posteriormente, no século XVII, e não se encaixa no contexto do século XVI. (E) a doutrina mercantilista foi implementada para justificar a imposição do trabalho de negros escravizados no Brasil, mesmo tendo a oposição manifesta da Igreja Católica. - Embora a doutrina mercantilista tenha influenciado a economia colonial, a afirmação sobre a oposição da Igreja Católica não é precisa para o contexto do século XVI. Após essa análise, a alternativa que melhor descreve o contexto abordado por Boris Fausto é: (B) diferentes formas foram utilizadas pela elite colonial para a manutenção de seus privilégios, tais como o contrabando e o uso do trabalho de escravizados indígenas.