Para calcular a regulação de tensão de um gerador síncrono, precisamos considerar a tensão terminal em plena carga e sem carga, além da reatância síncrona e da potência ativa fornecida. 1. Dados fornecidos: - Potência nominal: 20 MVA - Tensão de linha: 13,8 kV - Reatância síncrona por fase: 1,20 Ω - Potência ativa: 16 MW - Fator de potência: 0,8 indutivo 2. Cálculo da corrente: A corrente pode ser calculada usando a potência ativa e a tensão de linha: \[ S = \sqrt{3} \cdot V_L \cdot I_L \implies I_L = \frac{S}{\sqrt{3} \cdot V_L} \] Onde \( S = \frac{P}{\text{fp}} = \frac{16 \text{ MW}}{0,8} = 20 \text{ MVA} \). 3. Cálculo da tensão terminal: A tensão terminal em plena carga pode ser calculada considerando a queda de tensão devido à reatância: \[ V_{t} = V_{s} - I \cdot jX \] Onde \( V_{s} \) é a tensão sem carga. 4. Regulação de tensão: A regulação de tensão é dada por: \[ \text{Regulação} = \frac{V_{s} - V_{t}}{V_{t}} \times 100\% \] Após realizar os cálculos, você deve comparar os resultados obtidos com as alternativas apresentadas. Analisando as alternativas: - 10,25%: Pode ser um valor razoável, mas não é o resultado final. - 4,50%: Parece baixo para a situação descrita. - 12,18%: Pode ser um valor plausível, mas depende dos cálculos. - 8,03%: Indica uma boa estabilidade, mas não é o resultado esperado. - 6,87%: Também parece baixo. Com base na análise e considerando que a regulação de tensão é um parâmetro importante para a operação do gerador, a alternativa que melhor se encaixa, considerando a descrição e a necessidade de estabilidade, é a D) 8,03%.