Ed
mês passado
Vamos analisar cada uma das alternativas em relação ao princípio da boa-fé objetiva: a) Corresponde ao caráter psicológico do sujeito que age isento de malícia, ou seja, age bem-intencionado, assim como corresponde à suposição de estar agindo em conformidade com o Direito. - Esta definição se aproxima mais da boa-fé subjetiva, não da boa-fé objetiva. b) A função da boa-fé como delimitadora do exercício de direitos subjetivos objetiva evitar o exercício inadmissível de direitos, coibindo o abuso de direito (art. 187 do Código Civil). - Esta alternativa está correta, pois a boa-fé objetiva realmente busca evitar abusos e garantir que os direitos sejam exercidos de maneira justa. c) A boa-fé subjetiva é considerada com uma cláusula geral, ou seja, meio legislativamente hábil para permitir o ingresso de princípios de natureza, em regra, constitucionais, de padrões ou standards, de máximas de conduta, de modelos de comportamento, no ordenamento das relações privadas, facilitando a sua aplicação no ordenamento jurídico. - Esta alternativa confunde os conceitos de boa-fé objetiva e subjetiva. d) É cláusula geral que impõe às partes a observância de deveres laterais ou anexos apenas durante as tratativas contratuais. - Embora a boa-fé objetiva imponha deveres, não se limita apenas às tratativas contratuais. e) A função da boa-fé como criadora de deveres jurídicos anexos, faz com que o juiz deva analisar e priorizar as situações fundadas na boa-fé dos contratantes, buscando na norma de conduta o sentido moralmente. - Esta alternativa é um pouco confusa e não expressa claramente o princípio da boa-fé objetiva. Após essa análise, a alternativa correta é: b) A função da boa-fé como delimitadora do exercício de direitos subjetivos objetiva evitar o exercício inadmissível de direitos, coibindo o abuso de direito (art. 187 do Código Civil).
Já tem uma conta?
Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade