“O novo modo de produção do conhecimento e suas implicações sociais encontram terreno fértil de desenvolvimento. A democratização da sociedade demanda maior responsabilidade social do conhecimento que tem crescido e se diversificado para além dos laboratórios das universidades. A diversificação dos lugares com competência em pesquisa permite a interação entre as tecnologias de informação e comunicação com universidades, governo, empresas, ONGs e diferentes países, possibilitando a realização de pesquisas em rede, em tempo real. Sobre essa questão, Bunge (2008) afirma que os fluxos de informação formam parte de todas as relações sociais que mantêm e transformam as sociedades e essas relações não são somente culturais, mas também biológicas, econômicas e políticas. Para ser transformada em conhecimento, a informação deve ser entendida e avaliada através da busca de dados fidedignos que confirmem ou desmintam, é a avaliação à luz do maior conhecimento possível”.

I. A vida em sociedade, a ciência e a tecnologia estão em constante interação. Embora a criação de instrumentos e técnicas acompanhe a humanidade desde seus primórdios, o avanço da ciência impulsionou esse processo como nunca antes, acelerando o desenvolvimento tecnológico. A aplicação do conhecimento científico possibilitou o surgimento de técnicas cada vez mais precisas, alimentando um ciclo — vicioso ou virtuoso — no qual cada nova ferramenta ou método gera novas demandas, que por sua vez levam à produção de novos saberes e inovações.

PORQUE

II. Esse “ciclo”, no qual uma necessidade humana leva à pesquisa, que produz conhecimento científico e, eventualmente, origina técnicas e instrumentos que transformam a vida humana (com seus usos, costumes e crenças), está presente em todas as áreas da vida em sociedade. É possível afirmar, com segurança, que a ciência e a tecnologia exercem um impacto profundo na vida humana nos dias de hoje.

Alternativa 1:

As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.

Alternativa 2:

As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.

Alternativa 3:

A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.

Alternativa 4:

A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.

Alternativa 5:

As asserções I e II são proposições falsas.