O Ministério da Saúde publicou a Portaria SECTICS/MS RDC n. 27, de 5 de junho de 2023, que incorpora o medicamento tafenoquina ao Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento da malária. Segundo análise da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (CONITEC), a tafenoquina apresenta resultados similares aos da primaquina, já utilizada no SUS. Entretanto, ela possui uma vantagem: ao passo que a primaquina precisa ser administrada ao longo de 14 dias, a tafenoquina deve ser tomada uma única vez, “contribuindo para a diminuição das chances de recaída”, conforme o parecer da comissão. Além da tafenoquina, também foi incorporado o teste da glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD) como tecnologia auxiliar, pois só podem usar esse medicamento os pacientes maiores de 16 anos de idade e com mais de 70% de atividade da G6PD, devido ao alto risco de anemia hemolítica aguda em pacientes com deficiência dessa enzima. A tabela a seguir apresenta os resultados de custo e efetividade por pessoa para o tratamento com primaquina e com tafenoquina.
Com base no texto e na tabela apresentados, é correto afirmar que, para a incorporação da tafenoquina ao SUS, a CONITEC considerou como determinante o fato de
Opções da pergunta 6:
a segurança na prescrição da tafenoquina ser maior que a da primaquina, independentemente da realização da testagem de G6PD.
a constatação da ausência de efeitos adversos relacionados ao uso da tafenoquina.
a eficácia da tafenoquina é maior em comparação com a da primaquina.
a prescrição de tafenoquina associada à testagem de G6PD normal ser custo-efetiva.
o emprego da tafenoquina ter baixo impacto orçamentário, pois é utilizada em dose única.
Ed
mês passado
Para responder à pergunta, vamos analisar as opções com base nas informações fornecidas no texto. 1. a) A segurança na prescrição da tafenoquina ser maior que a da primaquina, independentemente da realização da testagem de G6PD. - O texto menciona que a testagem de G6PD é necessária para a prescrição da tafenoquina, então essa afirmação não é correta. 2. b) A constatação da ausência de efeitos adversos relacionados ao uso da tafenoquina. - O texto não menciona a ausência de efeitos adversos, apenas fala sobre a necessidade de testagem para evitar riscos. Portanto, essa opção não é correta. 3. c) A eficácia da tafenoquina é maior em comparação com a da primaquina. - O texto afirma que a tafenoquina apresenta resultados similares aos da primaquina, então essa opção não é correta. 4. d) A prescrição de tafenoquina associada à testagem de G6PD normal ser custo-efetiva. - O texto não fornece informações diretas sobre custo-efetividade, mas menciona que a tafenoquina deve ser testada e que é uma única dose, o que pode sugerir uma abordagem custo-efetiva. 5. e) O emprego da tafenoquina ter baixo impacto orçamentário, pois é utilizada em dose única. - O texto menciona que a tafenoquina é administrada em dose única, o que pode contribuir para um impacto orçamentário menor, mas não afirma isso diretamente como um determinante. Dentre as opções, a que mais se alinha com a análise do texto e que pode ser considerada como um determinante para a incorporação da tafenoquina ao SUS é a d), pois a testagem de G6PD é um fator importante para a segurança e eficácia do tratamento. Portanto, a resposta correta é: d) A prescrição de tafenoquina associada à testagem de G6PD normal ser custo-efetiva.
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