Para garantir a continuidade do cuidado e a sustentabilidade dos ganhos funcionais de um paciente que sofreu um AVC e apresenta hemiparesia, é fundamental considerar a adaptação do ambiente domiciliar e o suporte necessário para que o paciente possa manter os avanços obtidos durante a hospitalização. Vamos analisar as opções: A) Prescrição de exercícios complexos que demandam supervisão profissional constante - Isso pode ser importante, mas não garante a continuidade do cuidado no ambiente domiciliar. B) Fornecer apenas orientações verbais sobre os cuidados pós-alta, sem necessidade de acompanhamento ambulatorial - Essa abordagem é insuficiente, pois não oferece suporte contínuo. C) Prescrição de medicamentos para controlar a espasticidade, sem considerar outras intervenções terapêuticas - Embora o controle da espasticidade seja importante, essa opção ignora a necessidade de intervenções mais amplas. D) Desconsiderar a necessidade de adaptações no ambiente domiciliar, focando apenas na reabilitação ambulatorial - Ignorar as adaptações no ambiente domiciliar pode comprometer a recuperação do paciente. E) Adaptação do ambiente domiciliar, treinamento de cuidadores e estabelecimento de rotinas que mantenham os ganhos funcionais obtidos durante a hospitalização - Esta opção aborda de forma abrangente a continuidade do cuidado, garantindo que o paciente tenha um ambiente favorável e suporte adequado. Portanto, a opção correta é: E) Adaptação do ambiente domiciliar, treinamento de cuidadores e estabelecimento de rotinas que mantenham os ganhos funcionais obtidos durante a hospitalização.