A infância é marcada pela ludicidade e pela necessidade de brincar como forma de expressão, aprendizagem e socialização. No contexto escolar, as atividades lúdicas assumem um papel fundamental para o desenvolvimento integral da criança, uma vez que contribuem para aspectos cognitivos, motores, sociais e afetivos. Segundo Kishimoto (2011), o brincar não deve ser visto apenas como entretenimento, mas como um recurso pedagógico capaz de favorecer a construção de conhecimentos e a formação da identidade da criança. Nesse sentido, a brinquedoteca surge como um espaço privilegiado que potencializa a aprendizagem por meio do brincar. Para Friedmann (2006), a brinquedoteca é um ambiente planejado para estimular a criatividade, a imaginação e o desenvolvimento emocional da criança, proporcionando situações de exploração e descoberta. Esse espaço valoriza a autonomia e a interação social, elementos essenciais para o desenvolvimento infantil. Além disso, Vygotsky (1998) afirma que o brincar possibilita à criança vivenciar situações simbólicas que ampliam sua capacidade de compreender e interpretar o mundo ao seu redor. A brinquedoteca, nesse contexto, favorece a mediação pedagógica, permitindo que o professor atue como facilitador na construção de novos saberes.