O direito a vida apresenta no art. 5º, caput, da Constituição Federal, constitui-se como o primeiro direito a ser protegido, mas a vida em si não pode ser retomada no mínimo existencial. E, ela não pode ser um direito absoluto, pois a morte é significativa. Entretanto, o homem, em virtude de sua autonomia, tem o direito de planejar o seu fim, amparado por suas convicções religiosas, filosóficas, construídas no decorrer da vida, e respeitadas na morte. Deste modo, a mesma luta por uma existência digna, deve ser resgatada para a terminalidade da vida, a fim de que o paciente tenha uma morte digna.Fonte: POMIN, AVC; TELLES, TCS Reflexões sobre a vida e a morte à luz das convenções antecipativas de vontade. In : Estudos interdisciplinares sobre direitos fundamentais e da personalidade . 1.ed. Maringá: Vivens, 2014. v. 11–40.A maioria das pessoas pensa em viver uma vida plena, mas a morte é a única certeza da vida. Diante de um diagnóstico de uma doença terminal ou que aposenta sua autonomia, devem-se respeitar alguns aspectos para que uma pessoa tenha também uma morte digna, tema que a maioria das pessoas da sociedade esquece de refletir. Assim, diante desse pensamento de se ter uma vida e morte digna,