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A adoção é um ato judicial em que se estabelece um vínculo de filiação, trazendo para uma família, independentemente do seu tipo, uma pessoa estranha para o status de filho. Assim, esse ato origina uma relação de parentesco civil entre o adotante e adotado. Além disso, é possível que a adoção ocorra além do território nacional, seja de estrangeiros para crianças brasileiras e vice-versa.
Assim, leia o trecho a seguir que traz uma explicação sobre adoção internacional. “A qualificação da adoção como internacional dá-se não em virtude da nacionalidade das partes, mas em razão de a residência do adotado e do(s) adotantes(s) localizar-se em diferentes países. Se um casal residente no Brasil adota, v.g., uma criança residente no México, haverá adoção internacional, independentemente da nacionalidade do(s) adotante(s) e do adotado; o casal de adotantes que aqui reside poderá ser brasileiro ou estrangeiro, e a criança residente no México, da mesma forma, poderá ser estrangeira ou brasileira, caso em que se estará diante de adoção tipicamente internacional. Haverá, igualmente, adoção internacional se brasileiros residentes no exterior adotarem criança brasileira residente no Brasil.
A. Ela será considerada brasileira naturalizada logo após seus pais entrarem com o processo de naturalização da menina, quando a família retornar ao Brasil.
B. Ela será considerada brasileira naturalizada, uma vez que foi adotada por um casal brasileiro nato, que tem domicílio no Brasil.
C. Ela será considerada brasileira nata assim que for adotada, uma vez que seu pai, que é diplomata, estava a serviço do Brasil, no seu país de origem.
D. Ela será considerada brasileira nata desde que, após atingir a maioridade civil, opte por adquirir a nacionalidade brasileira.
E. Ela será considerada brasileira naturalizada desde que opte por passar pelo processo de naturalização, após atingir a maioridade civil.
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há 4 semanas

Respostas

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há 4 semanas

Para responder à questão sobre a adoção internacional e a nacionalidade da criança adotada, vamos analisar cada alternativa com base na legislação brasileira. A adoção internacional pode gerar diferentes implicações em relação à nacionalidade da criança adotada, dependendo da situação dos adotantes e do adotado. A. Ela será considerada brasileira naturalizada logo após seus pais entrarem com o processo de naturalização da menina, quando a família retornar ao Brasil. - Esta opção não está correta, pois a naturalização não ocorre automaticamente com a adoção. B. Ela será considerada brasileira naturalizada, uma vez que foi adotada por um casal brasileiro nato, que tem domicílio no Brasil. - Esta opção está correta, pois a criança adotada por brasileiros natos e que reside no Brasil pode ser considerada brasileira naturalizada. C. Ela será considerada brasileira nata assim que for adotada, uma vez que seu pai, que é diplomata, estava a serviço do Brasil, no seu país de origem. - Esta opção não é correta, pois a nacionalidade nata não se aplica automaticamente à adoção. D. Ela será considerada brasileira nata desde que, após atingir a maioridade civil, opte por adquirir a nacionalidade brasileira. - Esta opção não está correta, pois a opção pela nacionalidade não se aplica a crianças adotadas. E. Ela será considerada brasileira naturalizada desde que opte por passar pelo processo de naturalização, após atingir a maioridade civil. - Esta opção também não está correta, pois a naturalização não depende de uma opção posterior. Portanto, a alternativa correta é: B. Ela será considerada brasileira naturalizada, uma vez que foi adotada por um casal brasileiro nato, que tem domicílio no Brasil.

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O regime matrimonial de bens trata-se de normas que regulam o interesse econômico dos nubentes. Cada regime visa a regular o patrimônio adquirido pelos cônjuges antes ou durante o matrimônio. Considerando o regime de bens aplicado ao Direito Internacional Privado, analise a situação prática a seguir: Jorge, nascido na Espanha, é brasileiro naturalizado e gerente de uma multinacional. Ele mora no Rio de Janeiro há 12 anos e visitou alguns parentes na Alemanha. Lá conheceu Helga, que é engenheira e residente em Berlim, mas tem nacionalidade alemã, por parte de pai, e australiana, por parte de mãe. Jorge e Helga passam a ter um relacionamento amoroso a distância por quatro anos. Após esse tempo, eles se casam em território alemão e, de comum acordo, decidem estabelecer domicílio no Rio de Janeiro, uma vez que ela conseguiu uma oportunidade de emprego em uma empresa na mesma cidade que seu, agora esposo, também trabalha.
Diante dessa situação hipotética e à luz do Direito Internacional Privado e da LINDB, assinale a alternativa que indica a legislação que irá reger o regime de bens entre os cônjuges.
A. Aplicável a lei alemã, pois nenhum dos cônjuges é brasileiro nato.
B. Aplicável a lei alemã, devido ao local em que foi celebrado o casamento.
C. Aplicável a lei brasileira, pois foi formado o primeiro domicílio dos cônjuges.
D. Aplicável a lei brasileira, pois é o local de domicílio do cônjuge varão.
E. Aplicável a lei espanhola, pois é o local de nascimento do cônjuge varão.

O casamento celebrado em território estrangeiro também será reconhecido automaticamente em território brasileiro. Assim, o registro do casamento no Brasil é realizado com a finalidade de provar o vínculo matrimonial.
Diante disso, leia o trecho a seguir: “Comprova-se diretamente o matrimônio celebrado no Brasil pela certidão do registro feito ao tempo de sua celebração (CC, art. 1.543 c/c o art. 1.536). Essa é a prova específica do casamento, uma vez que, logo depois de celebrado, o oficial lavra o seu assento no livro de registro, contendo as especificações do Código Civil” (DINIZ, 2019, p. 135). Considerando que é possível que os nubentes façam o registro do casamento realizado no exterior, analise a situação prática a seguir: Tatiana, brasileira nata e residente em São Paulo, passa suas férias de verão em Trancoso/Bahia e lá conhece Arthur, que é inglês, mas reside em Sydney/Austrália, que também está passando suas férias na cidade baiana. Eles começam a namorar a distância e depois de cinco anos de relacionamento se casam em uma cerimônia realizada em uma praia paradisíaca em Ibiza/Espanha. A partir do matrimônio, decidem fixar domicílio em Londres/Inglaterra.
A. Nessa situação, é necessário que eles realizem uma cerimônia de casamento no Brasil, para que também tenha validade aqui, devendo o oficial emitir uma certidão do casamento, confirmando o seu registro.
B. O casamento deverá ser registrado no ofício do cartório de São Paulo, dentro de 180 dias a partir do retorno de um dos nubentes ao Brasil, ou, em sua falta, no 1º Ofício da Capital do Estado em que passarem a residir.
C. O casamento deverá ser registrado no ofício do cartório de Trancoso/Bahia, dentro de 180 dias a partir do retorno de Tatiana e/ou Arthur ao Brasil, uma vez que foi onde se conheceram.
D. Nessa situação, o casamento nunca terá validade perante as autoridades brasileiras, pois o casamento não foi realizado em território brasileiro e, portanto, não poderá ser registrado em nenhum ofício do Brasil.
E. Nessa situação, o casamento terá validade no Brasil, caso ambos os cônjuges decidam fixar domicílio no Brasil, devendo dentro de 180 dias, a partir da fixação do domicílio, registrar o matrimônio no ofício do cartório da cidade em que residirem.

O divórcio é uma das hipóteses de dissolução do vínculo matrimonial, o qual se opera por sentença judicial ou por escritura pública. Ele será responsável por permitir que os indivíduos possam contrair novas núpcias. Diante desse contexto, leia o trecho a seguir sobre divórcios no exterior. “Por sua vez, casais domiciliados no Brasil cujo casamento tenha sido realizado no exterior podem eleger a autoridade brasileira como competente para decidir sobre a separação ou o divórcio. Em tais casos, aceita-se a competência da autoridade brasileira para tanto, à luz da regra domiciliar prevista no art. 7º da LINDB. Evidentemente que poderá o casal optar pela realização do divórcio no país em que celebrado o casamento, em razão da lex loci celebrationis (especialmente se o Estado em causa adota o critério da nacionalidade como determinante do estatuto pessoal). Optando, porém, por divorciar-se no Brasil, nada há que impeça o conhecimento da demanda perante a Justiça brasileira, bastando, para tanto, que apenas um dos cônjuges seja domiciliado no Brasil.
Considerando que o divórcio é a dissolução do matrimônio válido, analise a situação prática a seguir. Paula, brasileira nata, com 18 anos, vai estudar em Boston, nos Estados Unidos, e lá conhece Bill, um colega de faculdade, e começam a ter um relacionamento. Depois de três anos namorando, eles decidem se casar nos Estados Unidos e logo após já nasce a filha Caroline. Depois de dez anos de casados, a situação matrimonial está em crise e então ela ajuíza ação de divórcio contra o marido. Este não concorda com os termos da ação, em que a guarda da filha ficaria somente com ela. Ao final, a ação é julgada procedente, e Paula decide retornar ao Brasil com a filha. Ela pretende reconhecer o divórcio também em nosso país, a fim de mudar seu estado civil e voltar a usar seu nome de solteira.
A. Nessa situação, ela poderá ir ao cartório e fazer o registro do seu divórcio, uma vez que este já transitou em julgado nos Estados Unidos.
B. Nessa situação, ela deverá contratar um advogado para propor uma ação de divórcio em face de seu marido, perante a Vara de Família de Florianópolis.
C. Nessa situação, ela deverá contratar um advogado para propor uma ação de homologação de decisão estrangeira, perante o Superior Tribunal de Justiça.
D. Nessa situação, ela deverá ir ao consulado dos Estados Unidos em Florianópolis para que seja emitida uma certidão do divórcio, a fim de apresentar à Vara de Família.
E. Nessa situação, ela deverá contratar um advogado para propor uma homologação de decisão estrangeira, perante a Vara de Família de Florianópolis.

O casamento consular é uma possibilidade dada para que brasileiros que se encontrem no exterior possam celebrar suas núpcias conforme a legislação de seu país de domicílio. Além disso, é uma opção para que o matrimônio seja celebrado onde não haja tal possibilidade, de acordo com a legislação local.
Nesse sentido, leia o trecho a seguir sobre a celebração de casamento perante autoridades consulares. “Tanto brasileiros no exterior quanto estrangeiros no Brasil podem casar perante as autoridades consulares de seus respectivos países. Será, nesses casos, aplicada a Lei Nacional dos Nubentes, em exceção à regra geral lex loci celebrationis. Tal é assim para que não se criem situações injustas ou desconfortáveis a estrangeiros que pretendam casar fora de seus países” (MAZZUOLI, 2021, p. 331). Considerando o conceito do casamento consular apresentado e estudado nesta Unidade de Aprendizagem, analise a situação prática a seguir: Paulo, brasileiro nato, e Roberto, brasileiro naturalizado, namoram há quatro anos e decidem se mudar para Itália, devido ao trabalho de Paulo, que é engenheiro e recebeu uma promoção na fábrica que trabalha para ocupar uma vaga na filial, que fica localizada em Milão. Depois de três anos morando na Itália, eles decidem se casar, contudo descobrem que a legislação italiana não permite o casamento entre duas pessoas do mesmo sexo, sendo-lhes somente permitido o reconhecimento da união civil, conforme as leis italianas.
A. Nessa situação, eles deverão retornar ao Brasil para poderem celebrar a cerimônia de casamento aqui.
B. Nessa situação, eles deverão mudar de domicílio para um país que permita o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
C. Nessa situação, eles deverão se contentar somente com a união civil, pois devem respeitar a legislação do país que residem.
D. Nessa situação, eles deverão realizar o casamento consular, na sede do consulado brasileiro na Itália, uma vez que preenchem os requisitos necessários para tal celebração.
E. Nessa situação, eles deverão se dirigir à autoridade consular para fazer o registro da união estável, uma vez que a legislação brasileira não permite o casamento de pessoas do mesmo sexo.

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