Ed
há 2 semanas
Para responder a essa pergunta, precisamos analisar cada uma das alternativas à luz dos princípios da educação bilíngue e da inclusão. a) Traduzir integralmente os materiais escritos para Libras em vídeos, desconsiderando o uso da Língua Portuguesa, a fim de respeitar a língua de origem dos alunos surdos. - Essa abordagem não é inclusiva, pois ignora a importância da Língua Portuguesa no contexto educacional. b) Utilizar a Libras como meio de instrução e considerar sua gramática própria na elaboração de materiais didáticos específicos para a turma bilíngue. - Esta alternativa é coerente com a perspectiva inclusiva, pois valoriza a Libras como língua de instrução e reconhece sua gramática. c) Estimular a participação de alunos surdos em atividades orais, mesmo sem mediação em Libras, como forma de promover sua integração ao grupo. - Essa prática pode ser prejudicial, pois não considera a necessidade de mediação em Libras para a compreensão dos alunos surdos. d) Promover o uso da leitura labial como técnica principal de ensino, facilitando a adaptação dos alunos surdos à oralidade do ambiente escolar. - Essa abordagem pode ser limitante e não atende às necessidades de todos os alunos surdos, que podem não ter habilidades de leitura labial. e) Priorizar a tradução simultânea dos conteúdos do professor pelo intérprete, garantindo que todos os alunos recebam a mesma abordagem metodológica. - Embora essa prática seja importante, ela não é suficiente para garantir uma prática pedagógica inclusiva e crítica, pois não considera a especificidade da Libras como língua de instrução. Diante dessa análise, a alternativa que melhor representa uma prática pedagógica coerente com a perspectiva inclusiva e crítica da atuação docente é: b) Utilizar a Libras como meio de instrução e considerar sua gramática própria na elaboração de materiais didáticos específicos para a turma bilíngue.