Em uma ação de busca e apreensão de bem objeto de alienação fiduciária, se o réu alega que o bem foi furtado, é importante considerar alguns pontos: 1. Verificação da alegação: A alegação de furto deve ser comprovada. O réu deve apresentar provas que sustentem sua afirmação. 2. Natureza da ação: A ação de busca e apreensão tem como objetivo a recuperação do bem, e a alegação de furto não extingue automaticamente o processo. O juiz deve analisar se a alegação é válida e se o bem realmente não está mais sob a posse do réu. 3. Pedido alternativo: A falta de pedido alternativo de condenação ao pagamento em dinheiro não é motivo para extinção do processo. O juiz pode determinar a busca e apreensão do bem ou, se não for possível, a conversão em indenização. 4. Decisão: Se o juiz entender que a alegação de furto não foi comprovada e que o bem ainda está sob a posse do réu, pode determinar a busca e apreensão. Caso contrário, se o furto for comprovado, o juiz pode extinguir a ação, mas não sem antes avaliar a possibilidade de condenação ao pagamento do equivalente em dinheiro. Portanto, a solução da controvérsia dependerá da análise das provas apresentadas e da situação do bem.