Ed
mês passado
Para responder a essa pergunta, precisamos analisar as alternativas em relação à questão principal do texto mencionado, que trata das rotinas burocráticas e das linguagens do Estado em relação às estatísticas criminais. Vamos analisar as opções: a) As estatísticas criminais descrevem fielmente “o real” e, por isso, dispensam problematização metodológica quando usadas para planejar políticas. - Essa afirmação é problemática, pois as estatísticas não são sempre uma representação fiel da realidade e requerem análise crítica. b) As estatísticas criminais são neutras, mas seu mau uso pela imprensa torna inviável qualquer diagnóstico confiável. - Essa opção ignora o fato de que as estatísticas podem ser influenciadas por contextos e práticas institucionais. c) Os números expressam rotinas burocráticas, linguagens institucionais e disputas políticas; por isso, o diagnóstico deve explicitar como os dados foram produzidos, por quem e com que finalidade. - Esta alternativa reconhece a complexidade das estatísticas e a necessidade de entender o contexto de sua produção, o que é uma abordagem crítica e adequada. d) Como o problema é técnico, basta adotar uma planilha padronizada para garantir a comparabilidade entre países. - Essa opção simplifica demais a questão, ignorando as nuances culturais e sociais que afetam as estatísticas. e) As bases policiais e judiciais são congruentes e sempre convergem; divergências decorrem apenas de erro humano pontual. - Essa afirmação é incorreta, pois as bases podem divergir por várias razões, não apenas por erros humanos. Diante dessa análise, a alternativa mais adequada é: c) Os números expressam rotinas burocráticas, linguagens institucionais e disputas políticas; por isso, o diagnóstico deve explicitar como os dados foram produzidos, por quem e com que finalidade.
Mais perguntas desse material