Ed
há 2 meses
Vamos analisar cada afirmação sobre filosofias de ensino para surdos: 1. O oralismo defende que a língua falada e a leitura labial são os únicos meios adequados para a educação de surdos, desconsiderando o uso da língua de sinais. É verdadeira (V). O oralismo realmente enfatiza a língua falada e a leitura labial, muitas vezes ignorando a língua de sinais. 2. A educação bilíngue valoriza a Língua de Sinais como primeira língua (L1) e a Língua escrita/oral do país como segunda língua (L2), promovendo desenvolvimento linguístico e cognitivo completo. É verdadeira (V). A educação bilíngue realmente promove o uso da Língua de Sinais como L1 e a língua escrita/oral como L2. 3. Os filósofos gregos consideravam que surdos não possuíam capacidade de raciocínio, resumindo a lógica: “sem audição – sem fala – sem linguagem – sem pensamento”. É verdadeira (V). Essa visão era comum na antiguidade, onde se acreditava que a falta de audição limitava a capacidade de raciocínio. 4. O método de Charles-Michel de L’Épée privilegiava a comunicação por sinais e foi o primeiro a sistematizar a educação de surdos em escola pública na França. É verdadeira (V). L’Épée é conhecido por ter desenvolvido métodos de ensino que utilizavam a língua de sinais. 5. O oralismo defendido pelo Congresso de Milão (1880) permitiu o pleno desenvolvimento da língua natural dos surdos, valorizando o uso da língua de sinais nas escolas. É falsa (F). O Congresso de Milão foi um marco que favoreceu o oralismo e desvalorizou o uso da língua de sinais nas escolas. Portanto, a sequência correta é: V – V – V – V – F. A alternativa que apresenta essa sequência é: d. V – V – V – V – F.